Desenvolvimento do ensino remoto emergencial em uma instituição pública do ensino superior
DOI:
https://doi.org/10.5007/1983-4535.2022.e85831Palavras-chave:
Ensino Remoto Emergencial, Adaptação de Docentes, Processo de Ensino AprendizagemResumo
O ano 2020 teve uma realidade imposta e fora do controle da humanidade, tivemos que rever determinados comportamentos, bem como readequar a novos procedimentos, dentre estes, restrições quanto aos contatos sociais, de se manter em distanciamento social, tudo isso por conta de uma pandemia gerada pelo vírus COVID-19. Frente a essa realidade, as instituições de ensino sofreram com a suspensão das aulas e repensarem em uma nova forma de oferecer o ensino, surgindo, por autoridades da educação, o ensino remoto emergencial (ERE). Diante desse contexto, realizamos uma pesquisa na qual buscou entender como os docentes de uma instituição pública do ensino superior, adequaram suas atividades de ensino com a implantação do ERE. Para o desenvolvimento deste artigo trabalhamos uma abordagem majoritariamente qualitativa, utilizando da técnica de análise de conteúdo para apreciação dos dados coletados por meio de entrevistas com docentes da instituição, selecionados por meio da técnica bola de neve. Desse modo, evidenciamos que os docentes julgaram o ERE como necessário, afim de manter as atividades educacionais, não gerando maior prejuízo aos alunos. Porém, abordaram que é um ensino precarizado quando comparado a modalidade de ensino à distância, que em alguns momentos a instituição não trouxe uma discussão plena com a comunidade acadêmica sobre sua implantação, além de sentirem uma maior carga horária de trabalho do que no ensino presencial, por tentarem atender as demandas dos alunos bem como, estudar estratégias que auxiliem a maior interação dos alunos nas aulas virtuais.
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