Panorama da estrutura de setores de relações internacionais de instituições de educação superior no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1983-4535.2022.e86503

Resumo

Nas primeiras décadas do século XXI, muitas instituições de educação superior (IESs) brasileiras tiveram seus setores de relações internacionais (SRIs) criados ou expandidos. Em consonância com a autonomia universitária, cada instituição pode definir a estrutura e o escopo de atuação de seu SRI, e não há legislação ou diretrizes ministeriais que fundamentam um ou outro modelo. O presente artigo apresenta uma pesquisa que investigou a organização dos SRIs de 90 IESs brasileiras, por meio de um survey. Entre outros resultados, o estudo apontou que, em geral, os SRIs são formados por equipes pequenas, e suas estruturas estão majoritariamente ligadas diretamente ao gabinete do(a) dirigente máximo(a) da IES. Ainda que com equipes pequenas e baixos orçamentos, os SRIs respondem por uma multiplicidade de atividades diferentes, muitas vezes, sem que haja subsetores específicos e especializados para dar conta dessas atividades.     

Biografia do Autor

Lizângela Guerra, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Letras - Português e Francês pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul(2009), especialização em Política Internacional pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul(2012) e mestrado-profissionalizante em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul(2021). Atualmente é Técnica em Assuntos Educacionais lotada na Secretaria de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Nicolas Maillard, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Secretário de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) de Ago. 2013 a Set. 2020. Possui doutorado em Sciences et Technologies de l'Information - Univ. Joseph Fourier (2001), mestrado em Mathématiques Appliquées et Parallélisme - Universite de Grenoble I (Univ. Joseph Fourier) (1996), e graduação em Matématicas Aplicadas e Informática - ENSIMAG, Grenoble, França (1996). Efetuou um Pós-Doutorado de 6 meses na University of Pittsburgh, Estados Unidos, em 2012. Autor do livro O gestor de relações acadêmicas internacionais no Brasil: práticas, papéis e desafios (2019). É professor associado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde lecionou Sistemas Operacionais I e Compiladores na graduação, além de duas disciplinas no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (Introdução ao Processamento de Alto Desempenho, e Projeto de Programas Paralelos). Em nível de pesquisa, atuou principalmente nos seguintes temas: processamento de alto desempenho, programação e algoritmos paralelos, computação em Clusters e Grids, MPI, escalonamento de processos.

Christine Tessele Nodari, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1992), possui mestrado (1996) e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003) com período de estudos (doutorado sandwich) na University of British Columbia em Vancouver, Canadá. Atualmente é Professora Associada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Além das atividades acadêmicas regulares, é diretora Administrativa da ANPET, Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes e da FEENG, Fundação Empresa-escola de Engenharia da UFRGS. Coordena o NUITRAN - Núcleo Universitário interdisciplinar de Trânsito da UFRGS. Tem experiência na área de Engenharia de Transportes, com ênfase em Segurança Viária, atuando principalmente nos seguintes temas: gerenciamento segurança viária e Mobilidade ativa.

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Publicado

2022-11-28

Edição

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Artigos