Women in university management: the optica of the teachers from Minas Gerais

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/1983-4535.2019v12n2p48

Abstract

Even though women are present in many many labor market sectors, they can, still, find difficulties, mainly, in the management exercise, like in senior positions. In this sense, it was sought, with this research, to understand the manager teachers percpetion about manager women in the federal universities management from Minas Gerais. Methodologically, a qualitative research was made, by means of semi-structured interviews with 18 manager teachers from federal universities from Minas Gerais. It was verified that the socially constructed roles for man and for woman can influence the work relations in the context of university management. It was noticed that, for some interviewed teachers, as regards to women in senior positions, there is a wrong view about gender inequality overcoming. To other women, the inequalities are still present. It was verified, by means of the interviews, several conflicts in the work environment which show the faces of prejudice and discrimination in university management.  To deal with these conflicts, strategies can be developed in the sense of adjusting to a figure which is expected in management positions. In this way, the management exercise shows up as a challenge to women, especially, because of gender inequality.

Author Biographies

Rafaela Fernanda Barbosa de Siqueira, Universidade Federal de Lavras

Departamento de Administração e Economia (DAE) e Organização, Gestão e Sociedade

Titulação: mestranda

Adílio Renê Almeida Miranda, Universidade Federal de Alfenas

Instituto de Ciências Sociais Aplicada (ICSA) e Estudos Organizacionais e Administração Pública

Titulação: doutorado

Mônica Carvalho Alves Cappelle, Universidade Federal de Lavras

Departamento de Administração e Economia (DAE) e Organizações, Gestão e Sociedade

Titulação: doutorado

References

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Tradução Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. Lisboa: Edições 70, 1979.

BELLE, F. Executivas: quais as diferenças na diferença. In: CHANLAT, J. F. (Coord.). O indivíduo nas organizações. São Paulo: Atlas, 1993. p.196-231.

BILAC, E. D. Trabalho e família: Articulações possíveis. Tempo Social Revista de Sociologia da USP, v. 26, n. 1, p. 129-145. São Paulo, 2014.

BOURDIEU, P. (1999). A dominação masculina. Tradução Maria Helena Kuhner. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.

BRUSCHINI, C. Trabalho e gênero no Brasil nos últimos dez anos. Cadernos de Pesquisa,

[s.l.] v. 37, n. 132, p. 537-572, 2007.

CAPPELLE, M. C. A.; MELO, M. C. O. L.; SOUZA, N. L. Mulheres, Trabalho e Administração. Revista Interdisciplinar de gestão social, UFBA, v. 2, n. 2, p. 161-191. Bahia, 2013.

CRISOSTO M, M. A. S; REIGOTA, M. A. S. Professoras Universitárias Negras: Trajetórias E Narrativas. Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, v. 15, n. 2, p. 93-106, 2010.

D’ALONSO, G. L. Trabalhadoras brasileiras e a relação com o trabalho: trajetórias e travessias. Psicologia para América Latina. México, n. 15, 2008.

D'AMORIM, M. A. Estereótipos de gênero e atitudes acerca da sexualidade em estudos sobre

jovens brasileiros. Temas psicol., Ribeirão Preto, v. 5, n. 3, p. 121-134, dez. 1997.

DUBAR, C. A socialização. Construção das identidades sociais e profissionais. Porto: Porto Editora, 1997.

FERREIRA, A. B. H. Novo Aurélio Século XXI: O dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

FONSECA, T. M. G. (Org.). Mulher e cidadania na ordem social. São Paulo: Núcleo de Estudos da Mulher e Relações Sociais de Gênero/USP, 1996.

GIULIANI, P. C. Os movimentos de trabalhadoras e a sociedade brasileira. In: PRIORI, M; BASSANEZI, C. (Orgs.). História das mulheres no Brasil. 9. ed., São Paulo: Contexto, 2009. p.640-668.

GOMES, A. F. O Outro no Trabalho: Mulher e Gestão. Revista de Gestão USP, São Paulo, v.12, n.3, p.1-9, 2005.

HIRATA, H. Tendências Recentes da Precarização Social e do Trabalho: Brasil, França, Japão. Caderno CRH, p. 15-22, 2011.

JAIME, P. Para além das pink collars: Gênero, trabalho e família nas narrativas de mulheres executivas. Revista de Ciências Sociais (Civitas), v.11, n.1, p.135-155, 2011.

KERFOOT, D; KNIGHTS, D. ‘The Best is Yet to Come?: The Quest for Embodiment in Managerial Work. In: COLLINSON, D. L. & HEARN, J. (Orgs.), Men as Managers, Managers as Men: Critical Perspectives on Men, Masculinities and Management. cap. 5, p.78-98, London: Sage, 1996.

LIMA, G. S; NETO, A, C; LIMA, M. S; TANURE, B; VERSIANI, F. O teto de vidro das executivas brasileiras. Revista Pretexto, v. 14, n. 4, p. 65-80. Belo Horizonte, 2013.

LOPES, M. J. M.; LEAL, S. M. C. A feminização persistente na qualificação profissional da enfermagem brasileira. Cadernos Pagu, v. 24 p.105-125, 2005.

MELO, G. F.; GIAVONI, A.; TROCCOLI, B. T. Estereótipos de gênero aplicados a mulheres atletas. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, v. 20, n. 3, p. 251-256, 2004.

MENEZES, R. S. S; DINIZ, A. P. R. Simbolismos de gênero e trabalho: uma análise das feminilidades na gestão. Anais... Encontro Nacional da Associação de Pós-Graduação em Administração, v. 35, p. 1-17, 2011.

MINAYO, M. C. de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 7. ed. São Paulo: Hucitec, 2000. 269 p.

MIRANDA, A R A; CAPPELLE, M. C. A; MAFRA, F. L. N.; MOREIRA, L. B. Trabalho, socialização e identidade: um estudo com professoras gerentes de uma universidade pública. Avaliação (UNICAMP), v. 20, p. 353-375, 2015.

__________; CAPPELLE, M. C. A; FONSECA, F. P.; MAFRA, F. L. N.; MOREIRA, L. B. O Exercício da Gerência Universitária por Docentes Mulheres. Pretexto (Belo Horizonte. Online), v. 14, p. 106-123, 2013.

NETO, A. M; TANURE, B; ANDRADE, J. Executivas: carreira, maternidade, amores e preconceitos. RAE-Eletrônica, EAESP, São Paulo, v. 9, n. 1, 2010.

OIT. Women in Business and Management: Gaining Momentum. Abridged Version of the Global Report 2015. Disponível em:http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---dgreports/---dcomm/---publ/documents/publication/wcms_334882.pdf. Acesso em 28 ago. 2016.

OIT. Sumário. Mulheres no Trabalho: Tendências 2016.Genera, 2015. Disponível em: <http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---dgreports/---dcomm/---publ/documents/publication/wcms_457096.pdf>. Acesso em 12 dez. 2016.

OLIVEIRA, S. L. Tratado de metodologia científica. São Paulo: Pioneira. 1997.

PERROT, M. Minha história das mulheres. Tradução Ângela M. S. Corrêa. 2 ed. São Paulo, Contexto, 2012, 190 p.

QUIRINO, R. Trabalho da mulher no Brasil nos últimos 40 anos. Revista Tecnologia e Sociedade, 2 ed. V.8, n,15. Curitiba, 2012.

RAGO, M. Trabalho feminino e sexualidade. In: PRIORE, M. D.; BASSANEZI, C. (Orgs.). História das mulheres no Brasil. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2009. p. 578-606.

ROCHA-COUTINHO, M. L.; COUTINHO, R. R. Mulheres brasileiras em posições de liderança: Novas perspectivas para antigos desafios. Economia Global e Gestão, Lisboa, v. 16, n. 1, p. 61-79, abr. 2011.

SAMARA, E. M. O que mudou na família brasileira?: Da colônia à atualidade. v. 13, n. 2. São Paulo: USP, 2002.

SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Tradução Christine Rufino Dabat e Maria Betânia Ávila. Educação & Realidade, v. 20, n. 2, p. 71-99, 1995.

SIQUEIRA, R. F. B; MIRANDA, A. R. A; RIBEIRO, F. T. F; CAPPELLE, M. C. A. A Presença de Mulheres Docentes em Cargos Gerenciais nas Universidades Federais do Estado de Minas Gerais. Revista Gestão Universitária da América Latina (GUAL), Florianópolis, v. 9, n. 2, p. 49-69, 2016.

STEIL, A. V. Organizações, gênero e posição hierárquica: compreendendo o fenômeno do teto de vidro. Revista de Administração, São Paulo, v. 32, n. 3, p. 62-69, 1997. Disponível em: . Acesso em: 10 mai. 2014.

VAZ, D.V. O teto de vidro nas organizações públicas: evidências para o Brasil. Economia e

Sociedade, Campinas, v. 22, n. 3, p. 765-790, dez. 2013.

Published

2019-05-02

Issue

Section

Artigos