UM OLHAR NA LITERATURA SOBRE MODELOS DE COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO NO CONTEXTO DA SUCESSÃO EMPRESARIAL FAMILIAR DE ORGANIZAÇÕES BRASILEIRAS

Conteúdo do artigo principal

Luiz Walter Pacola
Ane Caroline Sarmento
Arthur Gualberto Bacelar da Cruz Urpia
Rejane Sartori
Luiz Tatto

Resumo

Ampliar o conhecimento em relação ao que envolve e circunscreve os modelos de compartilhamento do conhecimento no contexto da sucessão empresarial lança perspectivas para conhecer as interfaces desse campo de estudos, particularmente no contexto de empresas familiares, que possuem papel relevante no cenário econômico brasileiro. O compartilhamento do conhecimento, bem como os aspectos que envolvem a sucessão empresarial, assumem papel importante na gestão dessas empresas. Neste sentido, este estudo tem o propósito de investigar, por meio de um olhar na literatura, modelos de compartilhamento do conhecimento que possam contribuir para uma comunicação assertiva no processo que envolve a sucessão empresarial. Quatro modelos de compartilhamento do conhecimento foram analisados. Verificou-se que os indicadores, tanto motivadores como inibidores podem fazer a diferença no processo de uma sucessão promissora e sólida. Cada modelo apresenta características específicas, algumas coincidentes, outras nem tanto, contudo, todos contribuem de alguma forma para fortalecer o compartilhamento do conhecimento no processo sucessório.


Referências


Accorsi, F. L., & Costa, J. P. (2005). On the Computational Need for Knowledge


Management. Journal of Global Business and Technology Association, 1, 1-8. Asian Productivity Organization (2009). Knowledge Management: Facilitators Guide. Tokyo.


 Bernhoeft, R. (1989). Empresas familiares. São Paulo: Nobel.


Comité Européen de Normalisation (2004). European Guide to good Practice in Knowledge Management - Part 1 to 5, Brussels.


 Cummings, J. N. Work Groups, Structural Diversity, and Knowledge Sharing in a Global Organization, Management Science, 50(3), 52-364, 2004.


Cervo, A. L., & Bervian, P. A. (1980). Metodologia científica. McGraw Hill.


Dalkir, K. (2013). Knowledge management in theory and practice. Boston.


Davenport, T.  H.& Prusak, L. Conhecimento empresarial: como as organizações gerenciam o seu capital intelectual 2.ed. Rio de Janeiro: Campus.


Disterer, G. (2003).  Fostering Knowledge Sharing: Why and How? In: Reis, A, Isaias,


Proceedings of the IADIS International Conference e-Society, 219-226.


Dorow, P. F. (2017). Compreensão do compartilhamento do conhecimento em atividades intensivas em conhecimento em organizações de diagnóstico por imagem Tese de Doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina.


Freire, P.D.S, Soares, A.P., Nakayama, M.K., & Spanhol, F.J. (2010). Processo de sucessão em empresa familiar: a gestão do conhecimento superando resistências às mudanças organizacionais. JISTEM-Journal of Information Systems and Technology Management7(3), 713-736.


Frugis, L. F. (2007). As empresas familiares. São Paulo: EDUC-Editora da PUC-SP.


Gersick, K. E., Davis, J. A., Hampton, M. M., & Lansberg, J. (1997). De geração para geração: ciclos de vida das empresas familiares. São Paulo: Negócio.


Ipe, M. (2003). Compartilhamento de conhecimento nas organizações: uma estrutura conceitual. Avaliação do desenvolvimento de recursos humanos2(4), 337-359.


Joia, L. A. (2006). Distributive knowledge transfer processes in G2G endeavours: a heuristic frame.


Koskinen, K.U. (2013). Processos de produção de conhecimento nas organizações empresariais: uma abordagem autopoiética. International Journal of Organizational Analysis. 


 


Lemos, B. N. (2008). Fatores relevantes de sucesso à transferência do conhecimento tácito: evidências empírico-exploratórias em uma empresa petrolífera brasileira (Doctoral dissertation).


Mendes, C. G., Ziviani, F., & Ferreira, M. A. T. (2016). Transferência de Conhecimento Tácito em Empresas de Base Tecnológica. Qualitas Revista Eletrônica17(1), 186-211.


MoleiI, M.A. (2010). A New Measurable Definition of Knowledge in New Growth Theory. World Academy of Science, Engineering and Technology, International Science Index 42, International Journal of Social, Behavioral, Educational, Economic, Business and Industrial Engineering, 4(6), 1040-1044.    


Neff, J.E. (2015). Shared vision promotes family firm performance. Frontiers in Psychology, 6, 646.


Neto, R. J., Afonso V. L. J., Gregório V. & Neri, S.  (2012). Práticas de compartilhamento do conhecimento no instituto de pesquisas ambientais e tecnológicas (ipat). VIII Congresso nacional de excelência em gestão.


Takeuchi, H., Nonaka, I. (2009). Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus.


Nunes, C. S. (2013). O compartilhamento de conhecimento entre os agentes de um curso na modalidade ead: um estudo de caso. (Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis), Sc, 145 p.


Orcy, P. (2015). Transferência de conhecimento no processo de sucessão em empresas familiares: uma análise das estratégias de codificação e personalização (Master's thesis, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).


Petry, L. I., & Nascimento, A. M. (2009). Um estudo sobre o modelo de gestão e o processo sucessório em empresas familiares. Revista Contabilidade & Finanças, 20, 109-125.


Ribeiro, B. C. R. (2008). Gerente na empresa familiar: o processo de sucessão de gerência em uma empresa familiar.  Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) –Faculdade Novos Horizontes, Belo Horizonte.


Ricca, D. (2007). Sucessão na empresa familiar. São Paulo: Editora CLA.


Roberts, J. (2000). Do know-how ao show-how? Questionando o papel das tecnologias de informação e comunicação na transferência de conhecimento. Technology Analysis & Strategic Management12(4), 429-443.


Terra, J. C. C. (2005). Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial. Terra Fórum Consultores, 1-6.


Silva Neto, E. D. (2016). Compartilhamento do conhecimento tácito no processo de sucessão empresarial familiar. (Tese de Doutorado), Universidade Federal de Santa Catarina.


 


Szulanski, G. (1996). Explorando a viscosidade interna: impedimentos à transferência das melhores práticas dentro da empresa. Revista de gestão estratégica17(S2), 27-43.


Tonet, H. C., & Paz, M. D. G. T. D. (2006). Um modelo para o compartilhamento de conhecimento no trabalho. Revista de Administração Contemporânea10(2), 75-94.


 


Trevinyo, R. N., & Taipies, R. J. (2010). Effective knowledge transfer in family firms. Barcelona: University of Navarra, IESE Business School. Working Paper-865.


Valerio, E. (2014).  A importância da comunicação nas empresas familiares. Disponível em:http://www.fdc.org.br/blogespacodialogo/List/Postagens/Post.aspx?ID=385Recuperado em 18 de janeiro de 2019.


 


Volpato, D., Vieira, A. C. P., Zilli, J. C., & dos Santos, G. S. (2018). O compartilhamento do conhecimento em uma empresa do setor do vestuário localizada na cidade de Criciúma, SC a partir do processo de sucessão familiar. Navus: Revista de Gestão e Tecnologia8(2), 101-111.


Yeong, A., & Lim, T.T. (2010). Integrando a gestão do conhecimento com a gestão de projetos para o sucesso do projeto. Journal of Project, Program & Portfolio Management1(2), 8-19.


Zorzanelli, G. Conceito de empresa familiar. Administradores.com, 2011. Disponível em:<https://administradores.com.br/artigos/conceito-de-empresa-familiar>. Recuperado em 07 de julho de 2020.


 

Detalhes do artigo

Seção
Artigos
Biografia do Autor

Luiz Walter Pacola, UNICESUMAR

Mestre em Gestão do Conhecimento nas Organizações pela Universidade Cesumar (Unicesumar). Atua na linha de pesquisa Organizações e Conhecimento, com pesquisa na área de Gestão do Conhecimento em Processo Sucessório em Micro e Pequenas Empresas Familiares.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)