O jornalismo internacional entre mudanças e permanências
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-6924.2015v12n2p314Resumo
O jornalismo internacional vive um momento de tensão provocado por transformações que abrangem questões tecnológicas, relacionadas à economia das organizações midiáticas e ao cenário das relações internacionais e dos perfis de cobertura. Pesquisas em países pioneiros neste tipo de noticiário, como Estados Unidos e Inglaterra, mostram uma redução no espaço e no número de profissionais ligados ao setor. No Brasil também são crescentes as críticas à redução do noticiário internacional e a qualidade dessa cobertura. Tudo isso num cenário de globalização e de interdependência entre as nações, quando a noção de cosmopolitismo e de interesse pelo “outro” são fundamentais. Diante disso, o presente artigo analisa as editorias de internacional da Folha de S. Paulo e de O Estado de S. Paulo num intervalo de 20 anos (1993 e 2013), procurando descrever e discutir possíveis mudanças ou permanências no que diz respeito às formas de cobertura, à noticiabilidade, à extensão, às abordagens e às fontes de informação mais recorrentes.
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