Pode a subalterna a subalterna calar? Limites e transbordamentos entre repórter e entrevistadas
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-6924.2018v15n1p84Resumo
Este artigo procura colaborar com uma questão central no debate sobre gênero, em especial aquele que compete à transgeneridade e à travestilidade: as discussões relativas à interseccionalidade e à consubstancialidade e os limites, embates, encontros e transbordamentos surgidos a partir do fazer jornalístico. Neste sentido, realiza-se uma análise de textos (reportagens, matérias) sobre mulheres transgêneras e travestis e as ações e reações derivadas desses textos. Em particular, discutem-se os fenômenos surgidos entre quem produz os textos (repórter negra, cisgênera) e o público analisado (mulheres transexuais e travestis brancas e negras). Ao fazer essa análise, o artigo enfatiza o papel potente da subjetividade no jornalismo, entendendo-a não como uma negação da objetividade, mas como um caminho para abarcar, e não recusar, as dissonâncias que nascem dos encontros necessários para repensar práticas e representações.
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