Morro, logo existo: a morte como acontecimento jornalístico

Autores

  • Milena Carvalho Oliveira-Cruz UFPI

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2008v5n1p149

Resumo

 

Considerando as significações da cultura presentes no interior das práticas sociais cotidianas e a comunicação como espaço privilegiado para esta observação, este artigo se propõe a traçar um caminho que percorre as diversas elaborações da morte como elemento expressivo na constituição do humano e do social, cujos sentidos se formulam, explicitam e circulam na enunciação das narrativas jornalísticas. Para reconhecer as tramas que compõem estas relações, faz-se necessário observar a concepção do homem como ser de cultura e ciente de sua finitude, bem como entender as relações e conseqüências desta consciência em sua organização social e orientação individual. A partir destas considerações, então, o artigo busca observar a participação da comunicação como instância que elabora, inscreve e reorganiza sentidos fundamentais para a construção da vida social.

Biografia do Autor

Milena Carvalho Oliveira-Cruz, UFPI

Mestre em Ciências Sociais (UFRN), Professora da Universidade Federal do Piaui.

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Publicado

2009-06-02