Os jornalistas como “comunidade interpretativa transnacional”

Autores

  • Cristina Ponte Universidade Nova de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2009v6n1p143

Resumo

 

Este artigo explora o conceito dos jornalistas como comunidade interpretativa (Zelizer, 1993), transnacional (Traquina, 2002), com base numa pesquisa comparada de jornais de 13 países europeus (outubro-novembro de 2007), realizada no âmbito do Projecto EU Kids Online. Incidindo sobre critérios de seleção e de apresentação de notícias sobre crianças e internet, identificam-se narrativas comuns e assinalam-se particularidades da cobertura nacional. Em especial, os modos como dois acontecimentos internacionais foram enquadrados e noticiados permite constatar que, apesar das singularidades locais, existe e manifesta-se uma cultura comum nas formas de enquadrar riscos e oportunidades da internet na vida de crianças, a que não é alheia também uma escassa atenção aos direitos comunicacionais consignados pela Convenção dos Direitos da Criança, de 1989.

Biografia do Autor

Cristina Ponte, Universidade Nova de Lisboa

Doutoramento em Ciências da Comunicação, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com tese Quando as Crianças são Notícia. Contributo para o Estudo da Noticiabilidade na Imprensa de Informação Geral (1970-2000), aprovada com Muito Bom com Distinção e Louvor, por unanimidade. Mestrado em Comunicação Social pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com tese Programação e Produção Televisiva para Crianças: Um Estudo de Ofertas. Muito Bom por unanimidade. Mais informações: Universidade Nova Lisboa

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Publicado

2009-07-03