O cidadão como produtor de informação: estudo de caso na imprensa online portuguesa
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-6924.2012v9n2p269Abstract
Classificado por alguns autores (Gilmor, 2005; Rosen, 2008) como um dos grandes desafios ao jornalismo tradicional, o chamado “jornalismo do cidadão” está longe de cumprir as promessas iniciais. Independentemente da sua localização e dimensão, muitos dos mais promissores projetos exclusivamente dinamizados por cidadãos ou criados com essa finalidade nos media online perderam o fulgor inicial ou encerraram. Em Portugal, as versões online dos maiores diários também criaram secções para a participação dos cidadãos, alguns dos quais utilizam as palavras “jornalismo” ou “repórter” na sua denominação. Mas poderemos chamar “jornalismo” aos textos publicados nestes espaços? Para responder a estas e outras questões foi efetuada uma análise de conteúdo aos textos publicados pelos leitores em secções específicas existentes em quatro diários portugueses. O objetivo principal é verificar se existem elementos característicos da prática jornalística, ou seja, se os cidadãos fazem jornalismo nos espaços denominados “jornalismo cidadão”.
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