Mídia jornalística como instrumento de ação política no Golpe Militar de 1964
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-6924.2013v11n1p77Resumo
Aconteceu em 31 de março de 1964. O golpe civil militar que depôs o presidente João Goulart e decretou o obscurantismo por 21 anos não foi uma iniciativa ocasional como podem sugerir as aulas de História do ensino médio. Estava sendo gestado desde que João Goulart assumiu a presidência, deixada vaga pela renúncia de Jânio Quadros. Empresários e militares contrários aos planos políticos de Goulart, aliado à esquerda do espectro político-partidário, articularam uma intensa campanha para modelar a opinião pública em defesa da livre iniciativa e contra os ideais do governo nacional. Em grande medida, o sucesso da ação pode ser atribuído à adesão quase unânime da radiodifusão e dos veículos jornalísticos impressos. Este artigo objetiva problematizar a influência dos meios de comunicação como instrumento de ação política na construção de uma opinião pública favorável à intervenção militar no governo de João Goulart.
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