Novas estratégias ao telejornalismo como consequência da onipresença de câmeras: a narrativa em primeira pessoa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2015v12n2p251

Resumo

 

O presente artigo propõe uma reflexão acerca do aproveitamento jornalístico de conteúdos provindos dos dispositivos de registro do real (como as câmeras pessoais e de segurança, smartphones, tablets e computadores), no intuito de verificar de que forma a ubiquidade destes aparatos técnicos tem operado reconfigurações no telejornalismo. Em busca de um enfoque mais preciso, propõe-se a análise de uma reportagem que parte de um vídeo gerado por uma câmera amadora com foco narrativo em primeira pessoa. Assim, intenta-se observar as estratégias narrativas empregadas pela instância jornalística para o uso deste material – de modo a se investigar de que forma uma estética do flagrante (Bruno, 2013) é concretizada na reportagem a partir da apropriação do que Jost (2007) conceitua como imagens violentas, baseadas na concretização de um choque perceptivo no espectador.

Biografia do Autor

Maura Oliveira Martins, UniBrasil Centro Universitário/Universidade de São Paulo

Jornalista formada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e doutoranda em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo (USP). É professora e coordenadora do curso de Jornalismo do Centro Universitário UniBrasil.

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Publicado

2015-09-01

Edição

Seção

Núcleo Temático