Gender violence and sexual violence in journalistic approaches to expand knowledge

Authors

  • Maria Clara Aquino Universidade do Vale do Rio dos Sinos/Pesquisadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2021.75246

Abstract

The growth of sexual violence is related to other types of violence, including gen- der violence. The 13th edition of the Brazilian Yearbook of Public Security showed that every four hours a girl under the age of 13 is a victim of sexual violence in Brazil. Most are black and the aggressor is usually from the family or an acquain- tance. The data also show an increase in the number of murders of LGBTI +. This article makes a content analysis of news reports about the Yearbook and shows whether and how the connection between gender violence and sexual violence is exposed to society. The objective is to evaluate how journalism can contribute to producing knowledge about concepts related to the subject that are poorly understood in the social sphere. There are visible gaps in the content analyzed regarding the two types of violence. The data contained in the report are little explored, preventing readers from understanding not only the origins but also the ways of combating and preventing such violence.

Author Biography

Maria Clara Aquino, Universidade do Vale do Rio dos Sinos/Pesquisadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação

Pesquisadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Doutora e mestre em Comunicação e Informação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 

References

ACAYABA, Cíntia; REIS, Thiago. País tem recorde nos registros de estupros; casos de injúria racial aumentam 20%. G1, São Paulo, 10 setembro 2019. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/09/10/pais-tem-recorde-nos- registros-de-estupros-casos-de-injuria-racial-aumentam-20percent.ghtml.Acesso em: 25 mar. 2021.

ALMEIDA, Silvio Luiz de. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Letra- mento, 2018.

ALVES, Schirlei. Julgamento de influencer Marina Ferrer termina com tese inédita de ‘estupro culposo’ e advogado humilhando jovem. The Intercept Brasil, [s.l.], 3 novembro 2020. Disponível em: https://theintercept.com/2020/11/03/influenc- er-mariana-ferrer-estupro-culposo/. Acesso em: 25 mar. 2021.

AMORIM, Daniel. Amazonas registra aumento de casos de violência contra mul- her. A Crítica, Manaus, 11 setembro 2019. Disponível em: https://www.acritica. com/channels/cotidiano/news/amazonas-registra-aumento-de-casos-de-violen- cia-contra-mulher. Acesso em: 25 mar. 2021.

BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.

BLAKE, Jamilia J.; EPSTEIN, Rebecca. Listening do Black Women and Girls: Lived Experiences of Adultification Bias. Georgetown Law Center on Powerty and Inequality. Initiative on Gender Justice & Oportunity. 2017. Disponível em: https://www.law.georgetown.edu/poverty-inequality-center/wp-content/up- loads/sites/14/2019/05/Listening-to-Black-Women-and-Girls.pdf. Acesso em: 20 mai. 2021.

COELHO, Dalila, et. al. Violência contra mulher em portais de notícias: (des)con- tinuidades narrativas na cobertura jornalística. In: LEAL, Bruno S.; CARVALHO, Carlos A. de; ANTUNES, Elton. Um problema cotidiano [recurso eletrônico]: jor- nalismo e violência contra mulher no Brasil. Belo Horizonte: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2020.

COSTA, Gilberto. Estupro bate recorde e maioria das vítimas é de meninas até 13 anos. Agência Brasil, Brasília, 10 setembro 2019. Disponível em: http://agencia- brasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-09/estupro-bate-recorde-e-maioria-das-viti- mas-sao-meninas-de-ate-13-anos. Acesso em: 25 mar. 2021.

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo Editorial, 2016.

FACHINNI, Regina; FERREIRA, Carolina B. C. Feminismos e violência de gênero no Brasil: apontamentos para o debate. Ciência e Cultura, Campinas, v. 68, n. 3, p. 4-5, jul./set. 2016. doi:10.21800/2317-66602016000300002.

FACURI, Cláudia de O. et al. Violência sexual: estudo descritivo sobre as vítimas e o atendimento em um serviço universitário de referência no Estado de São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 29, n. 5, p. 889–898, 2013. doi:10.1590/S0102-311X2013000500008.

FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2019. ISSN 1983-7364, ano 13, 2019. Disponível em: http:// www.forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2019/10/Anuario-2019-FI- NAL_21.10.19.pdf. Acesso: 25 mar. 2021.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 2012. 296p.

GORTÁZAR, Naiara Galarraga. A cada hora quatro meninas com menos de 13 anos são estupradas no Brasil. El País, São Paulo, 11 setembro 2019. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/09/10/politica/1568134128_017016. html. Acesso em: 25 mar. 2021.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1997.

HOLLANDA, Heloisa B. de. Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloni- ais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.

LEAL, Bruno S.; CARVALHO, Carlos A. de; ANTUNES, Elton. Um problema cotidiano [recurso eletrônico]: jornalismo e violência contra mulher no Brasil. Belo Horizonte: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2020.

LEMES, Hélio. Quatro meninas com menos de 13 anos são estupradas a cada hora no Brasil. Diário da Manhã, Goiânia, 7 novembro 2019. Disponível em: https:// www.dm.com.br/cotidiano/2019/11/quatro-meninas-com-menos-de-13-anos- sao-estupradas-a-cada-hora-no-brasil/. Acesso em: 25 mar. 2021.

LOURO, Guacira L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estru- turalista. Petrópolis: Vozes, 1997.

MARTINELLI, Andréa. Recorde de estupros no Brasil escancara negligência com crimes de violência sexual. HuffPost Brasil, São Paulo, 15 setembro 2019. Disponível em: https://web.archive.org/web/20200920213452/https:/www.huff- postbrasil.com/entry/violencia-sexual-dados-estupro_br_5d7c00b0e4b077dcb- d5e0acb. Acesso em: 30 maio 2021.

MATHIAS, Maíra; TORRES, Raquel. O novo recorde de violência sexual. Outras Palavras, São Paulo, 11 setembro 2019. Disponível em: https://outraspalavras.net/ outrasaude/recorde-de-violencia-sexual/. Acesso em: 25 mar. 2021.

Miskolci, Richard; Campana, Maximiliano. “Ideologia de gênero”: notas para a ge- nealogia de um pânico moral contemporâneo. Sociedade e Estado, Brasília, v. 32, n. 3, p. 725–748, set./dez. 2017. doi:10.1590/s0102-69922017.3203008.

MORAES, Fabiana; SILVA, Marcia V. da. A objetividade jornalística tem raça e gênero: a subjetividade como estratégia descolonizadora. In: XXVIII ENCON- TRO ANUAL DA COMPÓS, 2019, Porto Alegre. XXVIII Encontro Anual da Compós. Anais... PUC-RS, Porto Alegre, 2019. p. 1-21. Disponível em: http:// www.compos.org.br/biblioteca/trabalhos_arquivo_5LFXYWXOMDTM6JSBQB BT_28_7677_20_02_2019_17_55_17.pdf. Acesso em: 25 mar. 2021.

MOUSINHO, Amanda A. Violência de gênero: a percepção social sobre um caso de estupro coletivo por meio da análise dos comentários na página do G1 no Facebook. Cambiassu, São Luís, v. 6, n. 19, p. 34-51, jul./dez. 2016. Disponível em: http://www. cambiassu.ufma.br/cambi_2016.2/violencia.pdf. Acesso em: 25 mar. 2021.

PAUL, Dairan. Fabiana Moraes: “Toda prática jornalística é posicionada e ideológi- ca”. objETHOS, Florianópolis, 19 maio 2020. Disponível em: https://objethos. wordpress.com/2020/05/19/fabiana-moraes-toda-pratica-jornalistica-e-posicio- nada-e-ideologica/. Acesso em: 25 mar. 2021.

RECUERO, Raquel; SOARES, Pricilla. Violência simbólica e redes sociais no face- book: o caso da fanpage “Diva Depressão”. Galáxia, São Paulo, n.26, p. 239-254, dez. 2013. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/ view/14478/13021. Acesso em: 25 mar. 2021.

REDAÇÃO AN. Polícia prende suspeito de estuprar criança de dois anos em Jo- inville. NSC Total/A Notícia, Joinville, 11 setembro 2019. Disponível em: https:// www.nsctotal.com.br/noticias/policia-prende-suspeito-de-estuprar-crianca-de- dois-anos-em-joinville. Acesso em: 25 mar. 2021.

RIBEIRO, Aline. Brasil registrou recorde de casos de estupro em 2018, segundo estudo. O Globo, São Paulo, 10 setembro 2019a. Disponível em: https://oglobo. globo.com/brasil/brasil-registrou-recorde-de-casos-de-estupro-em-2018-segun- do-estudo-23938290. Acesso em: 25 mar. 2021.

RIBEIRO, Aline. Coluna: Sete em cada dez vítimas de estupros em São Paulo são vulneráveis. Época, São Paulo, 1 outubro 2019b. Disponível em: https://epoca.glo- bo.com/coluna-sete-em-cada-dez-vitimas-de-estupros-em-sao-paulo-sao-vulner- aveis-23987689. Acesso em: 25 mar. 2021.

RODRIGUES, Mateus. Brasil teve um estupro coletivo a cada duas horas e meia, em 2016; número cresceu 124% em cinco anos. G1 DF, Brasília, 23 agosto 2017. Disponível em: https://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/brasil-teve-um-estu- pro-coletivo-a-cada-2-horas-e-meia-em-2016-numero-cresceu-124-em-5-anos. ghtml. Acesso em: 25 mar. 2021.

SACHETO, Cesar. Brasil tem quatro meninas de até 13 anos estupradas por hora, diz estudo. R7, São Paulo, 10 setembro 2019. Disponível em: https://noticias. r7.com/sao-paulo/brasil-tem-4-meninas-de-ate-13-anos-estupradas-por-hora- diz-estudo-10092019. Acesso em: 25 mar. 2021.

SANTOS, Marli dos; MARADEI, Anelisa. O caso do estupro coletivo no Twitter. In: XXXIX CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 2016, São Paulo. XXXIX Intercom. Anais... São Paulo, 2016. p. 1-15. Disponível em: http://portalintercom.org.br/anais/nacional2016/resumos/R11-3140-1.pdf. Acesso em: 25 mar. 2021.

SILVA, Marcia V. da. Masculino, o gênero do jornalismo: modos de produção das notícias. Florianópolis: Insular, 2014.

SIMÕES, Nataly. Crianças negras são as maiores vítimas de estupro no Brasil. Yahoo! Notícias/Alma Preta, Bauru, 12 setembro 2019. Disponível em: https://br.noticias. yahoo.com/crian%C3%A7as-estupros-brasil-anuario-violencia-eca-114808204. html. Acesso em: 25 mar. 2021.

WARKEN, Júlia. ‘Inacreditável’ é uma das séries mais relevantes e imperdíveis da Netflix. Claudia, São Paulo, 18 setembro 2019. Disponível em: https://mdemulher. abril.com.br/famosos-e-tv/inacreditavel-e-uma-das-series-mais-relevantes-e-im- perdiveis-da-netflix/. Acesso em: 25 mar. 2021.

Published

2021-07-05