The first 24 hours: how journalism triggers testimonies to cover tragedies

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2023.95078

Keywords:

Witness, Tragedy, Telejournalism

Abstract

We reflect on the calling and use of testimonies in the first 24 hours of coverage of tragedies, a period when the conditions of journalism production are very specific. We start from the debate about testimonies in television journalism (Gutman, 2014; Gadret, 2016; Lage, 2016) and the approaches of narrating disaster coverage (Amaral; Lozano Ascencio, 2016), in order to observe three events: Kiss nightclub fire, Samarco dam failure in Mariana, and Chapecoense Football Association plane crash. Based on França's proposal of “individuation of the event” (2011), we analyzed levels of narrativization in 13 programs broadcast by Rede Globo and developed a typology of functions based on 110 testimonies. We conclude that the testimonies perform four functions (conceding credibility to the witness, characterizing the event, characterizing the victim, and expressing the emotional impact), which we classified into 18 subfunctions. We also point out that the greater the disorganization of routines and the verification deficiencies, the greater the importance given to the testimony.

Author Biographies

Juliana Motta, Federal University of Santa Maria

Jornalista, doutora em Comunicação pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e membro do Grupo de Pesquisa Estudos de Jornalismo (UFSM/CNPq).

Márcia Franz Amaral , Federal University of Santa Maria

Professora do Curso de Jornalismo e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria, doutora em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do rio Grande do Sul (UFRGS).

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Published

2024-08-08