La resistencia contra la violencia de género y los ataques al mundo delmediactivismo feminista: undesafío transnacional

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2024.100787

Palabras clave:

violencia de género, mediactivismo feminista, compromiso digital

Resumen

A partir de las trayectorias de las integrantes del mundo social y tomando como base los casos de Brasil y Francia, el artículo discute los ataques y la violencia de género sufridos por miembros de las publicaciones mediactivistas feministas digitales y las estrategias que el grupo utiliza para promover la igualdad de género y combatir el discurso de odio. Para comprender las formas de implicación construidas por el grupo, se analizan las publicaciones brasileñas AzMina, Think Olga y Lado M y las francesas Georgette Sand, Les Glorieuses y Madmoizelle. La metodología se basa en entrevistas en profundidad con actrices y actores que participan en diversos grados en la composición del mundo, desde productores de contenidos hasta personal de apoyo. Los resultados muestran que la participación en espacios feministas digital es promueve el intercambio colectivo y crea conexiones que van más allá de la esfera digital, generando un sentimiento de comunidad entre el grupo e impulsando el cambio social.

Citas

ANDRADE, S. A. Comovidos: engajamentos e emoções na Mídia NINJA. Brasília: Universidade de Brasília, 11 mar. 2020.

ARRUZZA, C.; BHATTACHARYA, T.; FRASER, N. Feminismo para os 99%: um manifesto. [s.l.] Boitempo Editorial, 2019.

BARD, C.; BLAIS, M.; DUPUIS-DÉRI, F. (Eds.). Antiféminismes et masculinismes d’hier et d’aujourd’hui. Paris: PUF, 2019.

BECKER, H. S. Art Worlds. Berkeley: University of California Press, 1982.

BENTES, I. Mídia-multidão: Estéticas da Comunicação e Biopolíticas. 1a edição ed. Rio de Janeiro: Mauad X, 2015.

BRAIGHI, A. A.; CÂMARA, M. T. O que é midiativismo? Uma proposta conceitual. Em: BRAIGHI, A. A.; LESSA, C. H.; CÂMARA, M. T. (Eds.). Interfaces do Midiativismo: do conceito à prática. Belo Horizonte: CEFET-MG, 2018.

BREDA, H. Les féminismes à l’ère d’Internet: Lutter entre anciens et nouveaux espaces médiatiques. 1er édition ed. Bry-sur-Marne: Institut National de l’Audiovisuel, 2022.

CASTRO, M. G.; ABRAMOVAY, M. Quarta onda ou um Feminismo Maremoto? Significados do “#ELE NÃO” nas ruas do Brasil. Juventude.br, n. 17, p. 23–31, 2019.

CERVULLE, M.; JULLIARD, V. Le genre des controverses : approches féministes et queer. Questions de communication, v. 33, n. 1, p. 7–22, 2018. ‬‬‬‬‬‬‬‬

CRUZ, M. H. S.; DIAS, A. F. Antifeminismo. Revista de Estudos de Cultura, v. 1, n. 1, 2015.

DEVREUX, A.-M.; LAMOUREUX, D. Les antiféminismes : une nébuleuse aux manifestations tangibles. Cahiers du Genre, v. 52, n. 1, p. 7–22, 2012.

DIAS, M. S. M.; BORELLI, V. Processualidades do midiativismo no acontecimento “Eu não mereço ser estuprada”. Em: BRAIGHI, A. A.; LESSA, C.; CÂMARA, M. T. (Eds.). Interfaces do Midiativismo: do conceito à prática. Belo Horizonte: CEFET-MG, 2018. p. 838–859.

JOUËT, J. Digital feminism: Questioning the renewal of activism. Journal of Research in Gender Studies, v. 8, 28 abr. 2018.

JOUËT, J. Numérique, féminisme et société. Paris: Ecole des Mines, 2022.

JOUËT, J.; NIEMEYER, K.; PAVARD, B. Faire des vagues. Les mobilisations féministes en ligne. Réseaux, v. 201, n. 1, p. 21–57, 2017.

JULLIARD, V. #Theoriedugenre : comment débat-on du genre sur Twitter ?.Questions de communication, v. 30, n. 2, p. 135–157, 2016. ‬‬‬‬‬‬‬‬

KOURY, M. G. P. Uma comunidade de afetos: etnografia sobre uma rua de um bairro popular na perspectiva da antropologia das emoções. 1a edição ed. Curitiba, PR: Appris Editora, 2018.

LE CAM, F.; PEREIRA, F. H.; RUELLAN, D. Violences publiques envers les journalistes et les médias : Introduction. Sur le journalisme, About journalism, Sobre jornalismo, v. 10, n. 1, p. 6–9, 15 jun. 2021.

LIMA, S.; MICK, J.; NICOLETTI, J. Perfil do Jornalista Brasileiro. Florianópolis, SC: Quorum Comunicações, 2022.

MESSIAS, J.; VIKATOS, P.; BENEVENUTO, F. White, man, and highly followed: gender and race inequalities in Twitter. Proceedings of the International Conference on Web Intelligence. Anais... Em: WI ’17. Leipzig Germany: ACM, 23 ago. 2017. Disponível em: https://dl.acm.org/doi/10.1145/3106426.3106472. Acessoem: 6 jun. 2023.

MORRISSETTE, J.; GUIGNON, S.; DEMAZIÈRE, D. De l’usage des perspectives interactionnistes en recherche. Recherches qualitatives, v. 30, n. 1, p. 1, 2011.

OLIVEIRA, P. P. DE. A quarta onda do feminismo na literatura norte-americana. Palimpsesto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ, v. 18, n. 30, p. 67–84, 25 nov. 2019.

PAVEAU, M.-A. Feminismos 2.0: Usos tecnodiscursivos da geração conectada. Em: COSTA, J. L.; BARONAS, R. L. (Eds.). Feminismos em convergências: discurso, internet e politica. Coimbra: Grácio Editor, 2020.

PEREZ, O. C.; RICOLDI, A. M. A quarta onda feminista: interseccional, digital e coletiva. X Congresso Latino-americano de Ciência Política (ALACIP), 2019.

PINHEIRO-MACHADO, R. Amanhã vai ser maior: O que aconteceu com o Brasil e possíveis rotas de fuga para a crise atual. 1a edição ed. São Paulo, SP: Planeta, 2019.

SANTOS, L. DE F. Á.; MIGUEL, K. G. Perspectivas digitais na produção de conteúdo jornalístico feminista: plataformas e estratégias da Revista AzMina. Intercom 42o Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2019.

ZANELLO, V.; GOMES, T. Xingamentos masculinos: a falência da virilidade e da produtividade. Caderno Espaço Feminino, 1 jan. 2011.

Publicado

2024-12-30