Uma reflexão teórica sobre o furo de reportagem a partir da lógica de distribuição de conteúdos das agências de notícias nacionais no interior dos conglomerados de mídia
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-6924.2014v11n2p584Resumo
Qual o lugar do 'furo de reportagem' no jornalismo brasileiro contemporâneo? A questão requer primeiramente compreender a especificidade do furo de reportagem como categoria do jornalismo. Tarefa que exige esforços, pois fala-se de sua própria extinção, sem que o mesmo tenha sido investigado com devida atenção. A intenção, portanto, é retirá-lo da condição de 'lugar-comum' para compreendê-lo como categoria do jornalismo. Neste artigo, apresenta-se um conceito de ‘furo de reportagem’, construído a partir da observação empírica do procedimento das agências de notícias nacionais – Estado, Folhapress e O Globo – na lógica de distribuição de conteúdos dos três principais conglomerados de mídia brasileiros.
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