La ética periodística de Mario Magalhães en la producción de la biografía de Marighella

Autores/as

  • Sérgio Luiz Gadini Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
  • Felipe Adam Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS)

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2020v17n1p109

Resumen

Las publicaciones editoriales biográficas firmadas por periodistas se han convertido en otro medio de trabajo para periodistas escritores. Los datos de la Cámara Brasileña del Libro, la Unión Nacional de Editores de Libros y la Fundación del Instituto de Investigación Económica, indican que las biografías mostraron un aumento del 11.14% en la producción de libros en 2017, en comparación con 2016. Este artículo discute el tema ética en la redacción biográfica del periodista Mário Magalhães en Marighella: O guerrilheiro que incendiou o mundo (2012). De la lectura de Cornu (1994), Guerra (2008), Gauthier (2015), Miguel y Biroli (2010) y Vieira (2015), el estudio señala que el género biográfico es un gran informe y, por lo tanto, se observa elementos éticos inherentes al texto periodístico como la verdad, la transparencia, la libertad. Además, el trabajo analizado propone un nuevo significado frente al biografiado: de un personaje olvidado a un protagonista de la resistencia durante la dictadura militar brasileña.

Biografía del autor/a

Sérgio Luiz Gadini, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

Jornalista, professor Dr. do Curso de Jornalismo e do Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa. E-mail: sergiogadini@yahoo.com.br.

Felipe Adam, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS)

Jornalista e doutorando em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). E-mail: felipeadam91@gmail.com.

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Publicado

2020-06-18