Innovación en la tradición:

la migración de AM a FM como factor de renovación de la radio brasileña

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2020v17n2p22

Resumen

En un ecosistema mediático conformado por algoritmos y plataformas, la radio es el medio analógico que sigue siendo relevante en la sociedad. En parte, el sentido de permanencia se debe a la capacidad de integrar y adaptarse a las innovaciones tecnológicas, sin romper con su tradición. Este artículo profundiza el entendimiento del importante proceso de revitalización de la AM local en América Latina a partir de los resultados de la investigación llevada a cabo por el Grupo de Investigación Radio y Medios Sonoros de Intercom, que evaluó el proceso de migración de las emisoras brasileñas. Se entiende que el proceso de innovación comenzó con la reorganización del espectro, la reconfiguración de la programación y la inserción de las emisoras en plataformas digitales. El argumento está tensionado por los conceptos de innovación (SCHUMPETER, 1934; MANUAL DE OSLO, 1992), tradición (ASTLES, 2018; BADARÓ, 2000), radiomorfosis (PRATA, 2009), teoría tetrádica (MCLUHAN, 2005) y plataformización (NIEBORG; POELL, 2018). La migración fue una innovación no perturbadora que evitó la desaparición de cientos de emisoras estancadas debido a la baja calidad del sonido y al aislamiento del entorno multiplataforma.

Biografía del autor/a

Nélia R. Del Bianco, Universidade de Brasilia e Universidade Federal de Goiás

Doutora em Comunicação pela USP, com estágio de pós-doutorado na Universidade de Sevilha. Professora dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação das Universidades de Brasília e Federal de Goiás.

Nair Prata, Universidade Federal de Ouro Preto

Doutora em Linguística Aplicada pela UFMG, com estágio de pós-doutorado na Universidade de Navarra. Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Ouro Preto.

Citas

ASTLES, C. Tradição e inovação: provocações. Urdimento, v.2, n.32, p. 48-55, Setembro 2018.

BADARÓ, G. C. De cama, mesa e banho: uma etnografia de rendas e bordados do enxoval da casa brasileira. Rio de Janeiro: EBA/UFRJ (Dissertação de Mestrado), 2000.

BIANCO, N.R. D. Processo de implantação do rádio digital no Brasil: um debate inacabado. In ZUCULOTTO, V.; LOPES, D.; KISCHINHEVSKY, M. Estudos Radiofônicos no Brasil — 25 anos do Grupo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Intercom. São Paulo: Intercom, 2016.

BOLTER, Jay David e GRUSIN Richard. Remediation: Understanding new media. Cambridge: The MIT Press, 1999.

BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 8.139, de 7 de Novembro de 2013. Brasília, 8 nov. 2013. Disponível em: << http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/decreto/d8139.htm >>. Acesso em: 15 mai. 2015.

CANCLINI, N. G. Culturas híbridas: estrategias para entrar y salir de la modernidad. Buenos Aires: Sudamericana, 1995.

CHARAUDEAU, P. Le discours d´information médiatique: la construction du miroir social. Paris: Nathan, 1997.

CHRISTENSEN, C. The Innovator's Dilemma: When New Technologies Cause Great Firms to Fail. Brighton: Harvard Business Review Press, 1997.

COSTA, G.; NOLETO, P. Chamada à ação: manual do radialista que cobre educação. Brasília: projeto Nordeste/Unicef, 1997.

DIGILABOUR. A Sociedade da Plataforma: entrevista com José van Dijck. Março de 2019. Disponível em: <<https://digilabour.com.br/2019/03/06/a-sociedade-da-plataforma-entrevista-com-jose-van-dijck/>> Acesso em: 21 out. 2019.

FANUCCHI, M. O rádio de Brecht – setenta anos depois. Revista USP, São Paulo (34):125-133, junho/agosto 1997.

FERRARETTO, L. A. Rádio: o veículo, a história e a técnica. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000.

FREIRE, A. Inovação: novos produtos, serviços e negócios para Portugal. Editorial Verbo: Lisboa, 2000.

GIMENES, N. O que é Plataformização? Saiba como Competir na Era das Plataformas Digitais. Sensedia. 19 janeiro de 2018. Disponível em: <<https://sensedia.com/negocios-digitais/o-que-e-plataformizacao/>>. Acesso em 21 out. 2019.

IFT - Instituto Federal de Telecomunicaciones del México. Comunicado 80/2017 de 16.06.2017. Disponível em <<http://www.ift.org.mx/comunicacion-y-medios/comunicados-ift/es/el-ift-autoriza-41-cambios-de-frecuencias-de-am-fm-diversas-estaciones-de-radio-asi-como-la-prorroga>>. Acesso em 01 ago. 2017.

JENKINS, H.; FORD, S.; GREEN, J. Cultura da Convergência. São Paulo: Aleph, 2008.

KOCHHANN, R.; FREIRE, M.; LOPEZ, D. Rádio: convergência tecnológica e a evolução dos dispositivos. VIII Encontro Nacional de História da Mídia, 2011. Guarapuava, Paraná.

LANGLEY, P.; LEYSHON, A. Platform capitalism: the intermediation and capitalisation of digital economic circulation. Finance and society, 3(1), 2017.

LIN, H., & MCDONOUGH, E. F. Investigating the role of leadership and organizational culture in fostering innovation ambidexterity. IEEE Transactions on Engineering Management, 58(3), 497-509, 2011. doi: 10.1109/TEM.2010.2092781

MANUAL DE OSLO - Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. OECD, 3ª ed, 1997.

MAVONDO, F., & FARRELL, M. Cultural orientation: its relationship with market orientation, innovation and organizational performance. Management Decision, 41(3), 241-249, 2003. doi: 10.1108/00251740310468054

MCLUHAN, M. A Galáxia de Gutenberg. São Paulo: CEN, 1972.

MCLUHAN, M. McLuhan por McLuhan – entrevistas e conferencias inéditas. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.

MCLUHAN, M. Os meios de Comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 1969.

NIEBORG, D. B.; POELL, T. The platformization of cultural production: Theorizing the contingent cultural commodity. New Media & Society, April 25, 2018. https://doi.org/10.1177/1461444818769694

ORTIZ, R. A moderna tradição brasileira. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988.

PRATA, N. Webradio – novos gêneros, novas formas de interação. Florianópolis: Insular, 2009.

PRATA, N; BIANCO, N. R. D. Migração do rádio AM para o FM – avaliação de impacto e desafios frente à convergência tecnológica. Florianópolis: Insular, 2018.

SCHUMPETER, J. The Theory of Economic Development. Harvard University Press, Cambridge Massachusetts, 1934.

SCHUMPETER, J. Business Cycles: A Theoretical, Historical, and Statistical Analysis of the Capitalist Process. Eastford: Martino Publishing, 2014.

SHIEH, C., & WANG, I. A study of the relationships between corporate core competence, management innovation and corporate culture. The International Journal of Organizational Innovation, 2(3), 395-411, 2010.

SODRÉ, M. Antropológica do espelho. Petrópolis: Vozes, 2013.

SUSANJ, Z. Innovative climate and culture in manufacturing organizations: differences between some European countries. Social Science Information, 39(2), 349-361, 2000. doi: 10.1177/053901800039002011

TUAN, L. T., & VENKATESH, S. Organizational culture and technological innovation adoption in private hospitals. International Business Research, 3(3), 144-153, 2010. doi: 10.5539/ibr.v3n3p144

VALENCIA, J. C. N., VALLE, R. S., & JIMÉNEZ, D. J. Organizational culture as determinant of product innovation. European Journal of Innovation Management, 13(4), 466-480, 2010. doi: 10.1108/14601061011086294

VERÓN, E. Esquema para el análisis de la mediatización. Revista Diálogos de la Comunicación, n.48, Lima: Felafacs, 1997.

VILELLA, M. Inovação, mercado e perspectivas para 2019. AERP. Disponível em: << https://aerp.org.br/associados/inovacao-mercado-e-perspectivas-para-2019/>>. Acesso em: 21 out. 2019.

WESTWOOD, R., & LOW, D. R. The multicultural muse: culture, creativity and innovation. International Journal of Cross Cultural Management, 3(2), 235-259, 2003. doi: 10.1177/14705958030032006

WU, T. Império da Comunicação – do telefone à internet, da AT&T ao Google. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.

ZAIRI, M., & AL-MASHARI, M. Developing a sustainable culture of innovation management: a perspective approach. Knowledge and Process Management, 12(3), 190-202, 2005. doi: 10.1002/kpm.229

Publicado

2020-12-18