Podcast, accesibilidad afectiva y inclusión:
introvertiendo movimientos sonoros y afectivos
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-6924.2020v17n2p66Resumen
Uno de los objetivos de este artículo es reflexionar sobre la producción de podcasts por personas con discapacidades, especialmente en el espectro autista. Anclados en la Teoría de los Afectos, exploramos el universo de podcasts para discutir cómo los circuitos que afectan los modos de existencia de las personas con Síndrome de Asperger conducen el debate sobre los desafíos diarios de los grupos considerados “diferentes” cuando se los toma a partir de modelos normativos de ser y estar en el mundo. Si, en las producciones de radio de emisoras comerciales, el espacio para la representación de personas autistas se reduce, el podcast sería un lugar importante para ellos, que afirman hablar por sí mismos y sobre ellos mismos, sin la mediación de otros productores. Establecimos un diálogo con “Introvertendo”, un podcast de personas con Síndrome de Asperger, es decir, dentro del espectro autista, que debate sobre sus vidas y diferentes temas, y establece relaciones con una accesibilidad afectiva.
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