Periodismo, consenso y corrupción:

la prensa brasileña hacia la judicialización de la política

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2020v17n2p226

Resumen

El papel del periodismo frente a la judicialización de la política es el tema abordado en este ensayo de carácter interdisciplinario, que busca reflexionar sobre las relaciones y tensiones entre prensa y oder judicial en la formación de consensos y percepción de la política. Desde las evidencias de la cobertura del caso Lava Jato en la prensa brasileña, mainstream y alternativa, se abordan cuestiones sobre la retórica del “Cuarto Poder” y las fuentes de información en la conformación de la agenda pública. Dichos aspectos indican conflictos velados y desvelados en el ejercicio del periodismo que, en el transcurso de la judicialización, refuerzan el consenso sobre la corrupción y la deslegitimación de la política.

Biografía del autor/a

Jorge Kanehide Ijuim, Universidade Federal de Santa Catarina

Professor do Departamento de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina; professor aposentado, voluntário no Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC; doutor em Ciências da Comunicação/Jornalismo pela ECA/USP. 

Cândida de Oliveira, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutoranda e Mestra em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 

Citas

ALBUQUERQUE, A. Protecting democracy or conspiring against it? Media and politics in Latin America: A glimpse from Brazil. Journalism, 20(7), 2017, p. 906-923. DOI: 10.1177/1464884917738376.

ARANTES, R. B. Judicialização da política. USP Talks. 17’13’’. 28 jul. 2017, online. Disponível em: http://bit.ly/2OWSxD3. Acesso em: 9 mar. 2020.

ARANTES, R. B. Ministério Público na Fronteira entre a Justiça e a Política. Justitia, São Paulo, 64 (197), p. 325-335, jul./dez. 2007.

AVRITZER, L. Impasses da democracia no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.

AVRITZER, L.; MARONA, M. A Tensão entre Soberania e Instituições de Controle na Democracia Brasileira. DADOS Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 60, n. 2, 2017, p. 359 a 393. Doi 10.1590/001152582017123.

BARELLA, A. L. Democracia e direito na encruzilhada – Boaventura de Sousa Santos em Curitiba. Novojurista.com, 16 set. 2018, online. Disponível em: http://bit.ly/33KG89r. Acesso em: 9 mar. 2020.

CHAPARRO, M. C. C. Cem Anos de Assessoria de Imprensa. In: DUARTE, J. (Org.). Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia. 4. ed. São Paulo Atlas, 2002. p. 3-21.

GARAPON, A. O juiz e a democracia: o guardião das promessas. Rio de Janeiro: Revan, 1999.

KOVACH, B.; ROSENSTIEL, T. Os elementos do jornalismo: o que os jornalistas devem saber e o público exigir. 2. ed. São Paulo: Geração Editorial, 2004.

KUCINSKI, B. Jornalismo e Corrupção. In: KUCINSKI, B. O jornalismo na era virtual: ensaios sobre o colapso da razão ética. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo; Editora UNESP, 2005. p. 47-68.

LIPPMANN, W. Opinião Pública. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2008.

MESQUITA, Mário. O quarto equívoco: o poder dos media na sociedade contemporânea. Coimbra: Minerva, 2004.

MOREIRA, L. A. Judicialização da Política no Brasil: negação às urnas? In.: MOREIRA, L. A. (Org). Judicialização da Política. São Paulo: 22 Editorial, 2012. p. 5-10.

MORETZSOHN, S. Discursos midiáticos e a deslegitimação da política. E-legis, Brasília, n. 24, p. 63-87, set./dez. 2017. Disponível em: https://bit.ly/3hXnanw. Acesso em: 10 ago. 2020.

MORETZSOHN, S. Pensando contra fatos: jornalismo e cotidiano: do senso comum ao senso crítico. Rio de Janeiro: Revan, 2007.

MOTTA, L. E. Judicialização da Política e Representação Funcional no Brasil Contemporâneo: uma ameaça à soberania popular? Revista Quaestio Iuris, 05(02), p. 256-285, 2012. DOI: 10.12957/rqi.2012.9878.

MOTTA, L. E. Marxismo e a crítica ao Direito moderno: os limites da judicialização da política. Revista Direito e Práxis, Rio de Janeiro, v. 10, n. 02, 2019, p. 1118-1148. DOI: 10.1590/2179-8966/2018/29761.

NASCIMENTO, S. O surgimento da Lava Jato e o sumiço do jornalismo investigativo. V Seminário de Pesquisa em Jornalismo Investigativo, Universidade Anhembi-Morumbi, 27 de junho de 2017. Anais... São Paulo: Abraji, 2017. Disponível em: https://bit.ly/3jJr1VQ. Acesso em: 16 ago. 2020.

RABAÇA, C. A.; BARBOSA, G. G. Dicionário de comunicação. Rio de Janeiro: Codecri, 1978.

RANCIÈRE, J. Crónica de los tiempos consensuales. Buenos Aires: Waldhuter Editores, 2018.

SANTOS, B. S. A judicialização da política. O Público, Lisboa, 27 mai. 2003, online. Disponível em: http://bit.ly/2o0nyLb. Acesso em: 9 mar. 2020.

SCHMITZ,A. A. Classificação das fontes de notícias. Biblioteca Online de Ciências da Comunicação, 2011. Disponível em: https://bit.ly/3bmzPOo. Acesso em: 25 ago. 2020.

MCCOMBS, M. Um Panorama da Teoria do Agendamento, 35 anos depois de sua formulação. (Entrevista com Maxwell McCombs realizada por J. A Silva Junior, P. P. Procópio e M. S. Melo). Intercom – Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 205- 221, jul./dez. 2008.

TASSINARI, C. Jurisdição e ativismo judicial: limites da atuação do judiciário. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2013.

TATE, N.; VALLINDER, T. The global expansion of judicial power. New York: New York University Press, 1995.

TONELLI, M. L. Q. Judicialização da política. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2016.

VALLINDER, T. A judicialização da política: um fenômeno mundial. In.: MOREIRA, L. A. (Org). Judicialização da Política. São Paulo: 22 Editorial, 2012. p. 15-26.

VERONESE, A. A judicialização da política na américa latina: panorama do debate teórico contemporâneo. Revista Escritos Três. Fundação Casa Rui Barbosa. Disponível em: https://bit.ly/2F7W8Lq. Acesso em: 25 ago. 2020.

VAZ, P.; VELASCO, F. Corrupção: problema e questão. Revista Compolítica, Rio de Janeiro, vol. 7(2), p. 63-86, 2017. DOI: 10.21878/compolitica.2017.7.2.272.

ZAMPIERI, N. Criminalização da política e politização da justiça. Nomos. Programa de Pós-Graduação em Direito da UFC, 34(2), jul./dez. 2014. Disponível em: http://bit.ly/2ptmZtL. Acesso em: 9 mar. 2020.

Publicado

2020-12-18