Periodismo: testigo incompleto de la historia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2021.77158

Resumen

En este artículo, se asume el afecto como categoría fundamental para el campo del periodismo cruzado por los dogmas de la razón y de la ciencia. Desde ahí, se aborda la dimensión del “testimonio mediático”, examinando la tensión entre la idea del “testigo ocular” y los demás modos asumidos en el contemporáneo cuando atestiguar ya nos es solamente ver y escuchar y pasa a decir también acerca de como somos interpelados por un “texto testimonial”. Para investigar el abismo que existe entre experiencia y discurso, se aborda la cuestión de la “brecha” en el testimonio, sugiriendo una nueva matriz guiada por la idea de Brand (2009) de que el testimonio, que siempre estuvo vinculado a las nociones de verdad y a lo que se puede capturar del acontecimiento, se tata más bien de lo que se le escapa. Un reportaje acerca de una tragedia particular orienta la discusión. ¿Cómo el periodismo atestigua el hecho?

Biografía del autor/a

Ana Claudia Peres, Universidade Federal Fluminense

Jornalista. Doutora e mestre pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense (PPGCOM-UFF). Formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

Citas

AAGAMBEN, Giorgio. O que resta de Auschwitz. São Paulo: Boitempo Editorial, 2008.

BOLTANSKI, Luc. La souffrance à distance: moral e humanitaire, médias et politique. Paris: Editions Métailié, 1993.

BRAND, Roy. Witnessing trauma. In: FROSH, Paul; PINCHEVSKI, Amit (Org.). Media witnessing. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2009.

BRANDALISE, Vitor Hugo. Sede. O Estado de S. Paulo, São Paulo, jun. 2015. Aliás.

CASADEI, Elisa. Os códigos padrões de narração e a reportagem: por uma história da narrativa do jornalismo de revista no século XX. 2013. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Imagens apesar de tudo. Lisboa: KKYM, 2012.

ELLIS, John. Mundane Witness. In: FROSH, Paul; PINCHEVSKI, Amit (Org.). Media witnessing. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2009.

FRANÇA, Vera. Sujeito da comunicação: sujeitos em comunicação. In: FRANÇA, Vera; GUIMARÃES, César (Org.). Na mídia, na rua: narrativas do cotidiano. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. p. 61-88.

FROSH, Paul; PINCHEVSKI, Amit. Introduction: why media witnessing? Why now? In: FROSH, Paul; PINCHEVSKI, Amit. (Org.). Media witnessing. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2009.

GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar, escrever, esquecer. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2009.

GREGG, Melissa; SEIGWORTH, Gregory. An invention of Shimmers. In: GREGG, Melissa; SEIGWORTH, Gregory (Org.). The affect theory reader. Durham: Duke University Press, 2010.

LAGE, Leandro Rodrigues. Testemunhos do sofrimento nas narrativas telejornalísticas: corpos abjetos, falas inaudíveis e as (in)justas medidas do comum. 2016. Tese (Doutorado em Comunicação) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2016.

LEVI, Primo. É isto um homem? Rio de Janeiro: Rocco, 1988.

LEVI, Primo. A trégua. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

MAROCCO, Beatriz. Prostitutas, jogadores, pobres e vagabundos no discurso jornalístico. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2004.

MEDINA, Cremilda. A arte de tecer o presente. São Paulo: Summus Editorial, 2003.

PEBART, Peter Pál. Poderíamos partir de Espinosa. In: SAADI, Fátima; GARCIA, Silvana (Org.). Próximo ato: questões da teatralidade contemporânea. São Paulo: Itaú Cultural, 2008. p.32-37.

PETERS, John Durhan. Witnessing. In: FROSH, Paul; PINCHEVSKI, Amit (Org.). Media witnessing. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2009.

RESENDE, Fernando. Falar para as massas, falar com o outro: valores e desafios do jornalismo. In: FRANÇA, Vera; VAZ, Paulo (Org.). Comunicação midiática: instituições, valores, cultura, Belo Horizonte, Autêntica, 2012.

ROSEN, Jay. Beyond objectivity. In: Nieman Reports, 48-53. Manchester: 1993

SELIGMANN-SILVA, Márcio. História, memória, literatura: o testemunho na era das catástrofes. Campinas: Editora Unicamp, 2003.

SERELLE, Márcio. Jornalismo e guinada subjetiva. Revista de Estudos em jornalismo e mídia, Florianópolis, ano 6, n. 2, p. 33-44, 2009.

SODRÉ, Muniz. As estratégias sensíveis: afeto, mídia e política. Petrópolis: Vozes, 2006.

TRAQUINA, Nelson. Teorias do jornalismo: porque as notícias são como são. Florianópolis: Insular, 2005.

TUCHMAN, Gaye. A objetividade como ritual estratégico: uma análise das noções de objetividade dos jornalistas. In: TRAQUINA, Nelson (Org.). Jornalismo: questões, teorias e “estórias”. Florianópolis: Editora Insular, 2016b. p. 111-131.

Publicado

2021-07-05