Fuentes científicas en un ecosistema periodístico: una nueva realidad

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2021.e78963

Palabras clave:

História Cultural, Revolução Francesa

Resumen

Este estudio reflexiona sobre las relaciones sociales y de poder que contextualizan las fuentes científicas de información, entendidas aquí como promotoras de noticias y potenciales influenciadores digitales. La reflexión sobre las formas en que esas transformaciones se configuran en el periodismo se realiza a partir de una investigación teórica y bibliográfica, a partir del cuestionamiento del papel de las fuentes informativas en esos procesos. Dos caminos teóricos asociados sustentan la discusión del trabajo: por un lado, la emergencia de un ecosistema periodístico; por otro, la comprensión de la territorialidad y la temporalidad como fenómenos articulados con énfasis en los cambios en la circulación de la información periodística, condiciones emergentes de las sociedades contemporáneas.

Biografía del autor/a

Victor Israel Gentilli, Universidade Federal do Espírito Santo

Professor titular no departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Espírito Santo - Ufes. Docente do corpo permanente do Programa de Pós-graduação em Comunicação e Territorialidades (Ufes). Chefe do departamento de Comunicação Social. Ex-coordenador do colegiado do curso de Jornalismo da Ufes. - Pesquisa a história do jornalismo brasileiro contemporâneo. - - Trabalha com crítica de mídia, em especial a cobertura de políticas públicas. - - Realiza estudos teóricos e empíricos sobre as relações entre jornalismo, direito a informação pública. transparência e accountability e acompanha a implantação da Lei de Acesso a Informação. - Jornalista desde 1975 e professor da Ufes desde 1982. Mestre(1995) e doutor (2003) em Ciências pela ECA-USP. Um dos dez membros do Comitê Organizador que organizou o encontro que resultou na criação em 2003 da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo - SBPJor e seu primeiro diretor-administrativo. Primeiro proponente (1998) e fundador da Rede Nacional de Observatórios da Imprensa - Renoi (2005). Publicou em 2005 o livro Democracia de Massas: jornalismo e cidadania, pela Edipucrs.

Thalita Mascarelo da Silva, Universidade Federal do Espírito Santo

Formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (2017). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades (PósCom) UFES (2019/1). Integrante do Observatório Saúde na Mídia, Regional-ES que surgiu através do Convênio entre o Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da UFES (PPGSC) e o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT/FIOCRUZ), coordenado pelo Laboratório de Comunicação e Saúde (LACES/ICICT/FIOCRUZ). Também integrante do Observatório da Mídia: direitos humanos, políticas, sistemas e transparência, na Comunicação Social (UFES). Experiência na área de Comunicação e Saúde e Jornalismo. 

Citas

ADGHIRNI, Z. L.; PEREIRA, F. H. O jornalismo em tempos de mudanças estruturais. Intexto, Porto Alegre, v. 1, n. 24, p. 38-57, jan./jun. 2011.

ALMEIDA; B. C. A. M. Casamento de conveniência: a relação entre fontes e jornalistas. Comunicação & Informação, Goiânia, v. 13, n. 2, p. 30-40, jul./dez. 2010.

ANDERSON, C. W; BELL, E; SHIRKY, C. Jornalismo pós-industrial: adaptação aos novos tempos. Revista de Jornalismo ESPM, São Paulo, n. 5, ano 2, p. 30-89, abr./jun. 2013.

ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Editora Perspectiva, 1988.

BARBERO, J. M. Dos meios às mediações: 3 introduções. MATRIZes, São Paulo, v. 12, n. 1, , p. 9-31, jan./abr. 2018.

BRAGA, J. L. Circuitos versus Campos Sociais. In: MATTOS, Maria ngela; JANOTTI JÚNIOR, Jeder; JACKS, Nilda (org.). Mediação e Midiatização. Salvador: EDUFBA, 2012. p. 31-52.

CARLSON, M. Journalistic epistemology and digital news circulation: Infrastructure, circulation practices, and epistemic contests. New media & society, [s. l.], v. 22, n. 2, p. 230-246, 2020.

CHRISTOFOLETTI, R. A crise do jornalismo tem solução? Barueri: Estação das Letras e Cores, 2019.

DEUZE, M.; WITSCHGE, T. O que o jornalismo está se tornando. Parágrafo, São Paulo, v. 4, n. 2, jul./dez. 2016.

FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: A Vontade de Saber. Lisboa: Relógio d'água, 1976.

FRANCISCATO, C. E. Tecnologias digitais e temporalidades múltiplas no ecossistema jornalístico. Contracampo, Niterói, v. 38, n. 2, p. 132-146, ago./nov. 2019.

HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização e as “regiões-rede”. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEÓGRAFOS, 5., 1994, Curitiba. Anais do 5º Congresso Brasileiro de Geógrafos. Curitiba: Associação de Geógrafos Brasileiros, 1994. p. 206-214.

HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

HENRIQUES, R. P. Poder e resistência: o estado e as rádios pirata. Rádio-leituras, Ouro Preto, v. 1, n. 1, p. 83-104, jul./dez. 2010.

LAVADO, T. Uso da internet no Brasil cresce, e 70% da população está conectada. G1, Seção Economia, subseção Tecnologia, [s. l.], 28 ago. 2019. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2019/08/28/uso-da-internet-no-brasil-cresce-e-70percent-da-populacao-esta-conectada.ghtml. Acesso em: 20 dez. 2019.

LEMOS, A. Cultura da mobilidade. In: FERLA, Jorge; BEIGUELMAN, Giselle. Nomadismos tecnológicos. São Paulo: Ed. Senac São Paulo, 2011. p. 1-12.

MAARES, P.; HANUSCH, F. Exploring the boundaries of journalism: Instagram micro-bloggers in the twilight zone of lifestyle journalism. Journalism, [s. l.], v. 21, n. 2, p. 262-278, 2018.

MOLOTCH, H; LESTER, M. As notícias como procedimento intencional: acerca do uso estratégico de acontecimentos de rotina, acidentes e escândalos. In: TRAQUINA, Nelson (org.). Jornalismo: questões, teorias e estórias. Lisboa: Vega, 1993. p. 34-51.

RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.

RECUERO, R. Redes Sociais na Internet, Difusão de Informação e Jornalismo: Elementos para discussão. In: SOSTER, D. de A.; FIRMINO, F. (org.). Metamorfoses jornalísticas 2: a reconfiguração da forma. Santa Cruz do Sul: UNISC, 2009. p. 1-269.

REIS, R. Propostas para um programa de estudos sobre Comunicação e territorialidades. In: ZANETTI, D.; REIS, R. (org.). Comunicação e territorialidades: poder e cultura, redes e mídias. Vitória: EDUFES, 2018. p. 22-34.

SAQUET, M. A. Por uma geografia das territorialidades e das temporalidades: uma concepção multidimensional voltada para a cooperação e para o desenvolvimento territorial. 2. ed. Rio de Janeiro: Consequência, 2015.

SCHMITZ, A. A. Fontes de notícias: ações e estratégias das fontes no jornalismo. Florianópolis: Combook, 2011.

SHIRKY, C. The political power of social media: Technology, the public sphere, and political change. Foreign affairs, Nova Iorque, v. 90, n. 1, p. 28-41, 2011.

SILVERSTONE, Roger. Por que estudar a mídia? São Paulo: Loyola, 2002.

STATISTA. Twitter – Statistics & Facts. Industry Internet, topic Social Media & User-Generated Content, [s. l.], 4 mar. 2021. Disponível em: https://www.statista.com/topics/737/twitter/. Acesso em: 12 dez. 2020.

TWITTER. Q1’ 2020 Shareholder Letter. [s. l.], 2020. Disponível em: https://investor.twitterinc.com/home/default.aspx. Acesso em: 12 dez. 2020.

Publicado

2022-01-03