Más allá de la “burbuja”: el papel de las plataformas digitales en la formación de la opinión pública
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-6924.2022.e85612Palabras clave:
Opinión pública, Mediaciones algorítmicasResumen
El objetivo principal de este artículo es discutir las transformaciones en la formación de opiniones a partir de las mediaciones algorítmicas presentes en las plataformas digitales. Con la intención de no abandonar las cuestiones sociales y analizar significados y tecnologías separadamente, los resultados presentados fueron construidos a partir de un estudio de recepción de una matriz sociocultural con ocho docentes sindicalizados y ocho evangélicos neopentecostales residentes en Curitiba (PR). Se considera que existe una lógica de mercado que orienta el mantenimiento del poder de las plataformas mientras los filtros dictan lo que se consumirá y lo que será ignorado, sin embargo, las dimensiones estructurantes — iglesia, familia, trabajo, etc. — siguen siendo relevantes en el proceso de formación de opiniones.
Citas
ANANNY, M. Toward an ethics of algorithms: convening, observation, probability, and timeliness. Science, Technology & Human Values, v. 41, n. 1, p. 93-117, jan. 2016.
ANDERSON, C. W.; BELL, E.; SHIRKY, C. Jornalismo Pós-Industrial: adaptação aos novos tempos. Revista de Jornalismo ESPM, p. 30-89, abril-junho de 2013.
BERGER, P. L.; LUCKMAN, T. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Petrópolis: Editora Vozes, 2004.
BOURDIEU, P. A opinião pública não existe. Comunicação feita em Noroit (Arras) em janeiro de 1972. Les Temps Modernes, n. 318, janeiro de 1973. Disponível em: https://bit.ly/2V5Kw2a. Acesso em: 16 abr. 2019.
BRUNS, A. Are Filter Bubbles Real? New York: Polity Press, 2019.
BURRELL, J. How the machine “thinks”: understanding opacity in machine learning algorithms. Big Data & Society, v. 3, n. 1, 2016.
CANCLINI, N. G. Ciudadanos reemplazados por algoritmos. Alemanha: Bielefeld University Press, 2020.
COULDRY, N.; MEJIAS, U. A. Data colonialism: rethinking big data’s relation to the contemporary subject. Television & New Media, v. 20, ed. 4, p. 1-14, 2018.
CRAWFORD, K. Atlas of AI: Power, Politics, and the Planetary Costs of Artificial Intelligence. Publisher: Yale University Press, 2021.
DOURISH, P. Algorithms and their others: algorithmic culture in context. Big Data & Society, v. 3, n. 2, 2016.
FARIAS, L. de. Opiniões voláteis: opinião pública e construção de sentido. São Paulo: Editora Metodista, 2019.
GASKELL, G. Entrevistas individuais e grupais. In: BAUER, M. W.; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2002. p. 64-89.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008.
GENRO FILHO, A. O segredo da pirâmide: para uma teoria marxista do jornalismo. Porto Alegre: Tchê, 1987.
HABERMAS, J. Mudança estrutural da Esfera Pública: investigações quanto a uma categoria da sociedade burguesa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.
HAGEY, K.; HORWITZ, J. Facebook Tried to Make Its Platform a Healthier Place. It Got Angrier Instead. The Wall Street Journal. 15 set. 2021. Disponível em: https://on.wsj.com/3feLRvY. Acesso em: 11 jan. 2022.
LAGE, N. Controle da opinião pública: um ensaio sobre a verdade conveniente. Petrópolis: Vozes, 1998.
LAGE, N. Estrutura da Notícia. 6 ed. São Paulo: Editora Ática, 2006.
LIPPMANN, W. Opinião Pública. 2 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2010.
MAIA, R. C. M. Democracia e a internet como esfera pública virtual: aproximação às condições deliberadas. In: GOMES, W.; MAIA, R. C. M. Comunicação e democracia: problemas e perspectivas. São Paulo: Paulus, 2008. p. 277-292.
NAPOLI, P. M. What if more speech is no longer the solution? First amendment theory meets fake news and the filter bubble. Federal Communications Law Journal, p. 55-104, 2018.
NOELLE-NEUMANN, E. La espiral del silencio: opinión pública: nuestra piel social. Barcelona: Paidos Espanha, 2010.
O’NEIL, C. Weapons of math destruction: How big data increases inequality and threatens democracy. New York: CROWN, 2016.
OROZCO GÓMEZ, G. Los estudios de recepcion: de un modo de investigar, a uma moda, y de ahí a mucho modos. Intexto, Porto Alegre: UFRGS, v. 2, n. 9, p. 1-13, jul/dez., 2003.
PARISER, E. Popping the Filter Bubble. Entrevista. The Markup. Hello World, 13 mar. 2021. Disponível em: https://bit.ly/3uUFDqE. Acesso em: 3 jun. 2021.
PASQUALE, F. A esfera pública automatizada. LÍBERO, ano XX, n. 39, jan./ago., 2017.
PASQUINELLI, M. Google’s pagerank algorithm: A diagram of the cognitive capitalism and the rentier of the common intellect. In: BECKER, Konrad; STALDER, Felix (ed.), Deep search: the politics of search beyond Google, London: Transaction Publishers: 2009.
SCHECHNER, S.; HORWITZ, J.; GLAZER, E. How Facebook Hobbled Mark Zuckerberg’s Bid to Get America Vaccinated. The Wall Street Journal. 17 set. 2021. Disponível em: https://on.wsj.com/3zPQk1N. Acesso em: 11 jan. 2022.
SILVA, T. Comunidades, Algoritmos e Ativismos Digitais: Olhares Afrodiaspóricos. 2 ed. São Paulo: LiteraRUA, 2021.
SILVEIRA, S. A. da. Democracia e os códigos invisíveis. São Paulo: Edições SESC, 2019. E-book/Epub.
SPONHOLZ, L.; CHRISTOFOLETTI, R. From preachers to comedians: Ideal types of hate speakers in Brazil. Global Media and Communication, december 23, p. 1-18, 2018.
SRNICEK, N. Platform capitalism. Cambridge: Polity Press, 2017.
WINQUES, K. Mediações algorítmicas e espiral do silêncio: as dimensões estruturantes igreja e sindicato na recepção de conteúdos noticiosos em plataformas digitais. 2020. 405 f. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-graduação em Jornalismo, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2020.
ZUBOFF, S. A era do capitalismo de vigilância – A luta por um futuro humano na nova fronteira do poder. Rio de Janeiro: Intríseca, 2020.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Ao encaminhar textos à revista Estudos em Jornalismo e Mídia, o autor estará cedendo integralmente seus direitos patrimoniais da obra à publicação, permanecendo detentor de seus direitos morais (autoria e identificação na obra), conforme estabelece a legislação específica. O trabalho publicado é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação. As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da revista. Citações e transcrições são permitidas mediante menção às fontes. A revista Estudos em Jornalismo e Mídia está sob a Licença Creative Commons
