Grupos vivenciais e permanência com sucesso na escola: conquista de direitos

Autores

Resumo

Este artigo objetiva demonstrar relações entre a formação de grupos vivenciais com características não coercitivas e o favorecimento de habilidades sociais de estudantes do ensino médio de escolas públicas. Considera-se que trocas sociais positivas estão relacionadas ao autocuidado e ao respeito mútuo, imprescindíveis para que adolescentes e jovens permaneçam na escola. O direito à educação perpassa, assim, pelo investimento em  condições motivacionais construídas no ambiente escolar. Uma pesquisa-ação interdisciplinar, de abordagem qualitativa, com utilização de método vivencial de aprendizagem, é aqui representada pela formação de quatro grupos vivenciais, com um total de 67 participantes reunidos em dez encontros. Por meio de relatos descritivos e dados observacionais, verificaram-se inter-relações entre revisão de significados pessoais e o papel atribuído à escola. Fundamenta-se a necessidade de ênfase em trocas interpessoais que permitam a conquista de direitos quanto ao investimento pessoal e social representado pela permanência com sucesso na escola.

Biografia do Autor

Rosângela Araújo Darwich, Universidade da Amazônia (UNAMA). Endereço: Av. Alcindo Cacela, 278. Bairro: Umarizal, Belém - PA. CEP: 66065-219.

Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC) e do curso de Psicologia da Universidade da Amazônia (UNAMA).
Maior titulação: Doutora em Psicologia: Teoria e Pesquisa do Comportamento (Universidade Federal do Pará).

Maria Lúcia Dias Gaspar Garcia, Universidade da Amazônia, Curso de Graduação em Serviço Social, Belém, PA, Brasil.

Possui Graduação em Serviço Social - Faculdades Metropolitanas Unidas (1979) e mestrado em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco (1997). Atualmente é professora titular da Universidade da Amazônia. Tem experiência na área de Serviço Social, com ênfase em Serviço Social na área da Criança e Adolescente, Política de Assistência Social e em Prática Profissional/Estágio atuando principalmente nos seguintes temas: medida socioeducativa, adolescente autor de ato infracional, violação de direitos da criança e do adolescentes, trabalho infantil, convivência familiar e comunitária, proteção social especial, articulação de políticas públicas em rede, educação, estagio supervisionado, pratica profissional. Coordenou Projeto de Extensão Universitária: Projeto Agenda Criança Amazônia desde 1998 até 2015 e de 2013 a fevereiro de 2016 foi responsável pela articulação Rede Escola Cidadã. Atua com Justiça Restaurativa. É membro do GT Norte de Inovação e Criatividade na Educação Básica-MEC. Atua com coordenação de Projetos Sociais.

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Publicado

2019-11-08