Percepções sobre violência no cotidiano de vida de jovens

Autores

  • Irene Rizzini Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
  • Natalia da Silva Limongi Núcleo de Atendimento à Crianças e Adolescentes Vítimas de Maus-tratos (NACA) da Fundação da Infância e Adolescência do Governo do Estado do Rio de Janeiro (FIA)

Resumo

Em tempos de rápidas mudanças e de retrocessos no campo dos direitos assegurados à população jovem, revisitar o tema da juventude é da maior importância. A despeito das pesquisas que indicam que os jovens, sobretudo os pobres e negros, são as principais vítimas da violência, estes têm sido com frequência retratados como criminosos e alvo de medidas de cunho punitivo e repressor. Este artigo tem como foco discutir a vivência da juventude em contextos em que situações de violência urbana se fazem presentes de forma marcante no cotidiano de jovens. A análise é realizada a partir de depoimentos de jovens moradores de uma favela em Niterói (RJ) e aborda suas percepções sobre a violência, sobretudo após a implantação das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) na capital do Estado.

Biografia do Autor

Irene Rizzini, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Doutora em Sociologia pelo IUPERJ. Professora do Departamento de Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e Diretora do Centro Internacional de Estudos e Pesquisa sobre a Infância (CIESPI/PUC-Rio).

Natalia da Silva Limongi, Núcleo de Atendimento à Crianças e Adolescentes Vítimas de Maus-tratos (NACA) da Fundação da Infância e Adolescência do Governo do Estado do Rio de Janeiro (FIA)

Mestre em Serviço Social pela PUC-Rio. Assistente Social no Programa Núcleo de Atendimento à Crianças e Adolescentes Vítimas de Maus-tratos (NACA) da Fundação da Infância e Adolescência do Governo do Estado do Rio de Janeiro (FIA), gerido pela ONG Con-Tato.

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Publicado

2016-06-21

Edição

Seção

Espaço temático