O preventivismo sanitarista e a institucionalização do Serviço Social no Uruguai neobatllista: uma indagação genealógica

Autores

  • Elizabeth Ortega UDELAR - Montevideo - Uruguay
  • Myriam R. Mitjavila UFSC - Florianópolis - SC

Resumo

No presente artigo realiza-se uma releitura do processo de institucionalização do Serviço Social como profissão no Uruguai no período que compreendido ente 1940 e 1960. Em uma perspectiva genealógica, analisam-se as relações e as articulações que se estabeleceram no Uruguai, no período posterior a Segunda Guerra Mundial, entre as trajetórias sóciohistóricas, as transformações nos modelos etiológicos que organizaram o saber no campo da saúde, e a nova institucionalidade que permitiu, sob a influência de uma estratégia panamericana liderada pelos Estados Unidos, a instalação de novos dispositivos de poder (no sentido foucaultiano) que incluíram a redefinição de alguns campos profissionais, entre eles o do Serviço Social.

Biografia do Autor

Elizabeth Ortega, UDELAR - Montevideo - Uruguay

Candidata a Doctora en Trabajo Social - Universidaded de la República Oriental del Uruguay/UDELAR. Profesora Asistente del Dep. de Trabajo Social - FCS/UDELAR.

Myriam R. Mitjavila, UFSC - Florianópolis - SC

Possui graduação em Serviço Social pela PUCRGS (1979), graduação em Sociología del Desarrollo pelo Centro Latinoamericano de Economía Humana (1982) e doutorado em Sociologia pela USP (1999). Atualmente é Professor Adjunto e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da UFSC, experto - Programa Alban, professor participante da USP, professor participante - Universidad Nacional de La Matanza e colaboradora do Doutorado em Ciências Sociais da Universidad de la República - Uruguai. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia Médica, atuando principalmente nos seguintes temas: risco, sociologia da saúde, biopolítica.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2005-01-01