A revolução dos cravos e o controlo operário
DOI:
https://doi.org/10.1590/1982-02592020v23n2p327Resumo
Neste artigo argumentaremos que a característica fundamental da revolução portuguesa de 1974/75, é a luta sociológica de classes sociais travada dentro das empresas, e sobretudo nas grandes unidades industriais. Defenderemos, no âmbito de uma revisão da literatura, dever essa disputa definir-se como controlo operário, distinguindo-o quer do seu contrário – o controlo da produção, ou seja estatal-nacional – quer de formas de cogestão ou autogestão, as quais aparecem frequentemente misturadas.
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