A perversidade da mundialização: um ensaio crítico à Reforma do Estado
Resumo
Um dos aspectos centrais do reordenamento e expansão do capitalismo mundial diz respeito à reconfiguração do Estado capitalista, sobretudo nos países periféricos onde nem mesmo a social democracia pode consolidar-se. Isto pressupõe o agravamento das questões sociais em que populações inteiras perdem progressivamente o espaço de direito e de cidadania e as diversas faces da violência ganham proporções. Aprofundam-se as políticas de austeridade fiscal, simultaneamente, às de privatização de setores públicos estratégicos de maior lucratividade para o mercado. Este ensaio tem por objetivo evidenciar alguns elementos que caracterizam as diferentes concepções sobre a Reforma do Estado, sem a pretensão de esgotá-las, centrando a atenção na base de sua explicação: as transformações no mundo da produção. A alteração no modo de acumulação da mais-valia mundial exige um novo perfil de Estado, cuidadosamente fortalecido para os interesses das classes possuidoras. Na contracorrente, interessa aqui também vislumbrar as possibilidades revolucionárias que alguns autores contemplam, contribuindo para o revigora-mento das utopias.
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