Desigualdades geracionais, de gênero e étnicas entre os assistentes sociais chilenos

Autores

Resumo

Examinaram-se as desigualdades no mercado do trabalho entre os trabalhadores sociais chilenos analisando se diferem das tendências observadas em outras profissões. Foram utilizadas duas amostras extraídas da Pesquisa Nacional de Caracterização Socioeconômica (CASEN) do Ministério do Desenvolvimento Social do Chile, ano 2015. Por meio de coeficiente de contingência, determinou-se a intensidade da associação entre renda econômica e condição contratual em relação às variáveis sexo, geração e etnia. Os resultados indicaram que a proporção de trabalhadores sociais nos 10% superior da renda nacional varia de acordo com a geração e grupo étnico, e a proporção que tem trabalho permanente varia de acordo com o sexo e geração. Em ambos os casos, a geração tem a associação mais intensa, observando-se desigualdades mais pronunciadas entre os trabalhadores sociais do que entre os outros profissionais. É aberto um debate sobre a reprodução das desigualdades no serviço social – associado ao neoliberalismo – e os desafios ético-políticos que essa situação implica.

Biografia do Autor

Felipe Andrés Saravia, Universidad del Bío-Bío, Concepción

Doctorado en Ciencias Sociales en Estudios Territoriales por la Universidad de Los Lagos (ULL). Académico del Departamento de Ciencias Sociales de la Universidad del Bío-Bío (UBB).

Juan Saavedra, Universidad del Bío-Bío, Concepción

Doctorado en Ciencias Humanas, Mención Discurso y Cultura por la Universidad Austral de Chile (UACh). Académico del Departamento de Ciencias Sociales de la Universidad del Bío-Bío (UBB).

Publicado

2018-11-30