Arte e serviço social: aspectos necessários sobre o ser-artístico
DOI:
https://doi.org/10.1590/1982-0259.2022.e84652Resumen
A finalidade deste artigo é apresentar alguns aspectos relevantes sobre a relação entre arte e Serviço Social. Com base em contribuições teóricas, na perspectiva interdisciplinar, na investigação qualitativa exploratória e com delimitação artística na música rap, foram analisadas duas canções: “Periferia é o alvo”, do grupo Visão de Rua – Dina Di (1976-2010), Tum e DJ O.G – e “Rap é compromisso”, de Sabotage (1973-2003), considerando, ainda, as vivências artística e acadêmico-profissional do autor. Inicialmente, apresenta-se breve discussão teórica sobre a história da arte. Em seguida, um diálogo interdisciplinar sobre a arte; os procedimentos metodológicos; e, depois, apresenta-se a trajetória e as contribuições, em especial, de Dina Di e Sabotage. Por fim, um debate sobre a formação, condição e expressão do ser-artístico. Ficou evidenciado que a arte, nesse caso, a arte periférica, o rap, é uma das modalidades artísticas que mais contribui para a profissão, pois apresenta o cotidiano repensado, ou seja, visto de modo crítico, além de apresentar subjetividades, peculiaridades e coletividades dos modos de vida, bem como elementos político-afetivos com base nas experiências socioterritoriais.
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