Sobre a natureza e o lugar do ideal na economia: a contraposição de György Lukács a variações do objetivismo e do subjetivismo
DOI:
https://doi.org/10.1590/1982-0259.2023.e92817Palabras clave:
Economia, Filosofia, Ontologia do ser social, Ideologia, Emancipação humanaResumen
El artículo identifica, expone y discute algunas de las tesis fuertes de György Lukács en su Ontología, cuando el autor critica lo que llama "cierto dualismo metodológico", en variantes teóricas objetivistas y subjetivistas, influyentes en el siglo XX y con repercusiones en la época contemporánea, en todo caso, deformadoras del estatuto y de las categorías sociales, en formulaciones incapaces de captar la naturaleza, el lugar y el papel del "ideal en la economía". La economía no puede tomarse como una especie de "segunda naturaleza", ya que siempre está influida de algún modo, de extremo a extremo, desde sus expresiones tópicas hasta las más profundas, por poros teleológicos y procesos de diversa índole. Por otra parte, las concepciones que desestiman el carácter material de las categorías objetivas, de los nexos y legalidades tendenciales de la economía, en elaboraciones y variaciones que hipertrofian las formas de la subjetividad, no son más que "ilusionismo ontológico". Se sugiere que los caminos originales del abordaje filosófico de estos problemas, de su ecuación y esbozo de respuestas, en los términos de la Ontología, sean de interés para quienes se ocupan, hoy en día, de pensar y discutir las vicisitudes y desafíos de los procesos de emancipación humana, así como de conducir luchas concretas y consonantes en esta dirección.
Citas
FORTES, R. V. As novas vias da ontologia em György Lukács: as bases ontológicas do conhecimento. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Minas Gerais, 2011. Disponível em: http://hdl.handle.net/1843/47220
LUKÁCS, G. Para uma ontologia do ser social I. Tradução de Carlos Nelson Coutinho, Mario Duayer e Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo, 2012.
LUKÁCS, G. Para uma ontologia do ser social II. Tradução de Nélio Schneider, Ivo Tonet e Ronaldo Vielmi Fortes. São Paulo: Boitempo, 2013.
MARX, K. O Capital: crítica da economia política: Livro I: O processo e produção do capital. São Paulo: Boitempo, 2013.
TERTULIAN, Nicolas. O pensamento do último Lukács. In: INFRANCA, Antonino; VEDDA, Miguel (Comp.). György Lukács: ética, estética e ontologia. Buenos Aires: Colihue, 2007.
THOMPSON, Michael et al. Georg Lukács reconsidered: critical essays in politics, philosophy and aesthetics. New York, 2011.
VAISMAN, E. A ideologia e sua determinação ontológica. Verinotio: Revista on-line de educação e ciências humanas. Belo Horizonte, v. 6, n. 12, p. 40-64, out. 2010.
VAISMAN, Ester. György Lukács e il recupero del fondamento ontologico del marxismo. Quaderni Materilisti, n. 9, ano 10, Milano, p. 77-85, 2011.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Os Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a Revista. Em virtude de aparecerem nesta Revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais, de exercício profissional e para gestão pública. A Revista adotou a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Esta licença permite copiar, distribuir e reproduzir em qualquer meio, bem como adaptar, transformar e criar a partir deste material, desde que para fins não comerciais e que seja fornecido o devido crédito aos autores e a fonte, inserido um link para a Licença Creative Commons e indicado se mudanças foram feitas. Nesses casos, nenhuma permissão é necessária por parte dos autores ou dos editores. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou um capítulo de livro).
