Arte e desfetichização na obra tardia de György Lukács

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-0259.2024.e95783

Palabras clave:

Estética em Lukács, arte e desfetichização, subjetividade estética

Resumen

Cumpre neste artigo destacar na última obra estética de György Lukács, Die Eigenart des Ästhetischen, a determinação da função social da arte como reflexo da realidade destinado à desfetichização dos indivíduos. Como reflexo peculiar da realidade a arte é determinada como uma força antagônica às tendências degenerativas e deformadoras provenientes das determinações postas pelas contradições da sociabilidade. A atividade estética se dirige às necessidades mais profundas do humano. Visa remover as máscaras que aparecem como formas naturais da vida, voltando-se contra as desfigurações da essência do humano; desse modo, a arte revela a dimensão mais ampla da vida do gênero como fundamento e princípio da existência do ser social.

Biografía del autor/a

Ronaldo Vielmi Fortes, Universidade Federal de Juiz de Fora

Professor Adjunto da Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Serviço Social. Coordenador do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Serviço Social/UFJF. 

Citas

LUKÁCS, György. Die Eigenart des Ästhetischen: Band 1. Berlin und Weimar: Aufbau-Verlag, 1987.

LUKÁCS, György. Die Eigenart des Ästhetischen: Band 2. Berlin und Weimar: Aufbau-Verlag, 1987a.

LUKÁCS, György. Estética 1: la peculiaridad de lo estético. Traducción Manuel Sacristán. Barcelona: Grijalbo, 1965a. v. 1.

LUKÁCS, György. Estética 1: la peculiaridad de lo estético. Traducción Manuel Sacristán. Barcelona: Grijalbo, 1965b. v. 2.

LUKÁCS, György. Estética 1: la peculiaridad de lo estético. Traducción Manuel Sacristán. Barcelona: Grijalbo, 1965c. v. 3.

LUKÁCS, György. Estética 1: la peculiaridad de lo estético. Traducción Manuel Sacristán. Barcelona: Grijalbo, 1965d. v. 4.

LUKÁCS, György. Goethe e seu tempo. Tradução: Nélio Schneider e Ronaldo Vielmi Fortes. São Paulo: Boitempo, 2021.

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TERTULIAN, Nicolas. Lukács e seus contemporâneos. Tradução Pedro C. A. Corgozinho. São Paulo: Perspectiva, 2016.

Publicado

2024-07-26