Práticas de lazer e espaços públicos de convivência como potencia protetiva na relação entre juventude e risco

Autores

  • Daiana Cristina Sebenello Prefeitura Municipal de Chapecó
  • Maria Elisabeth Kleba Universidade Comunitária da Região de Chapecó
  • Liane Keitel

Resumo

Familiares, comunidade, e profissionais da rede de proteção da infância e adolescência, associam, muitas vezes, práticas de lazer dos jovens à risco, abuso de substâncias ilícitas, violência, entre outros. Este artigo debate relações entre juventude, lazer e risco, numa perspectiva ampliada. A pesquisa envolveu grupos focais, um com jovens de um Serviço de Convivência de Fortalecimento de Vínculo, da Secretaria da Assistência Social de Chapeco/SC, outro com familiares, objetivando-se entender o que estes reconhecem como práticas e locais de lazer e riscos associados. Ficar com amigos, na rua ou em casa, e jogar/brincar, em ginásios ou campos, aparecem com maior frequência. Centrar riscos nas atitudes dos jovens gera ações repressivas, ao invés de possibilidades protetivas. A ampliação dos espaços de convívio protetivo favorece que famílias, comunidade e poder público mediem junto aos jovens processos de aprendizagem acerca de possíveis riscos

Biografia do Autor

Daiana Cristina Sebenello, Prefeitura Municipal de Chapecó

Psicóloga do Centro de Referência de Assistência Social da Prefeitura Municipal de Chapecó.

Maria Elisabeth Kleba, Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Professora da Área de Ciências da Saúde e dos Programas de Pós Graduação em Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais e em Ciências da Saúde da Unochapecó.

Liane Keitel

Psicóloga Clínica, Doutoranda do Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC.

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Publicado

2016-06-21

Edição

Seção

Espaço temático

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