Saindo das sombras: mulheres sitiantes paulistas

Autores

  • Maria Aparecida de Moraes Silva Universidade Estadual Paulista
  • Beatriz Medeiros de Melo Melo Instituto Federal de Alagoas
  • Lara Abrão de Moraes Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7984.2016v15nesp1p179

Resumo

A partir de pesquisas desenvolvidas em dois municípios do Estado de São Paulo – Santo Antônio da Alegria, situado na região nordeste, e Jales, situado na região noroeste – com famílias de sitiantes, objetivamos analisar, neste artigo, os papeis desempenhados pelas mulheres para a reprodução social do grupo familiar no contexto do avanço constante da produção canavieira e do processo de apropriação das terras dos sitiantes pelas usinas, quer por meio da compra, quer por meio do arrendamento. As mulheres são agentes importantes não apenas para a garantia da produção doméstica e mercantil, como também para a preservação do patrimônio material (terra) e imaterial (festas, memória e tradições) e para a solidificação dos laços identitários. A metodologia é baseada em dados qualitativos e observação direta.

 

Biografia do Autor

Maria Aparecida de Moraes Silva, Universidade Estadual Paulista

Professora livre-docente da Universidade Estadual Paulista (UNESP). Professora visitante Sênior (CAPES) do PPG/Sociologia/UFSCar. Pesquisadora do CNPq. 

Beatriz Medeiros de Melo Melo, Instituto Federal de Alagoas

Professora do Instituto Federal de Alagoas (IFAL).

Lara Abrão de Moraes, Universidade Estadual Paulista

Mestra em economia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP).

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Publicado

2016-10-14

Edição

Seção

Dossiê Temático