O movimento de mulheres camponesas em movimento:: Relações e trajetórias em Santa Catarina

Fernanda Folster de Paula

doi:10.5007/2175-7984.2022.e77241

Autores

Fernanda Folster de Paula Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UNICAMP. https://orcid.org/0000-0001-8334-6514

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7984.2022.e77241

Palavras-chave:

Movimento de mulheres camponesas, Gênero, Campesinato, Repertórios, Identidade

Resumo

Este artigo investiga as mudanças nas reivindicações, repertórios e identidades dos movimentos sociais, utilizando uma abordagem relacional. Observando o Movimento de Mulheres Camponesas em Santa Catarina (MMC-SC), são analisadas as mudanças do movimento em seus trinta a sete anos de história, argumentando que a análise a partir das relações que o movimento estabelece com outros atores sociais, como Estado, partidos políticos, e demais organizações da sociedade civil, é uma chave de leitura importante para entender as mudanças do movimento. É nas relações sociais que o MMC-SC negocia e constitui suas reivindicações e repertórios, e demarca as diferenças que constituem os sujeitos representados. Este artigo retoma algumas destas relações para entender as mudanças pelas quais passou o movimento social, argumentando as potencialidades de tal abordagem.

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