The Peasant Women’s Movement in Movement:

Relations and trajectories in the State of Santa Catarina

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7984.2022.e77241

Keywords:

Peasant Women's Movement, Gender, Peasantry, Repertoires, Identity

Abstract

This article investigates changes in the demands, repertoires and identities of social movements, using a relational approach. Analyzing the Peasant Women’s Movement in the State of Santa Catarina (MMC-SC), this article analyses the changes in the movement in its thirty to seven years of history, arguing that the analysis based on the relations that the movement establishes with other social actors, such as the State, political parties, and other civil society organizations, is an important key for understanding their changes. It is through social relations that the MMCSC negotiates and constitutes its claims and repertoires, and demarcates the differences that constitute the subjects represented. Based on the analysis of semi-structured interviews carried out with militants of the MMC, a bibliographic review, and the analysis of publications of the movement, this article revisits some of these relationships to understand the changes that the social movement went through, arguing the potential of a relational study

References

AGUIAR, Vilênia. Somos Todas Margaridas: um estudo sobre o processo de constituição das mulheres do campo e da floresta como sujeito político. Campinas. Tese (Doutorado em Ciências Sociais). Universidade Estadual de Campinas, 2015.

BENARTT, Maria; COLETT, Zenaide; PIOVEZANA, Leonel. Movimento de Mulheres Camponesas: os quintais produtivos como práticas pedagógicas. III Seminário Internacional de Representações Sociais - Educação (Anais Eletrônicos). Curitiba, 2015.

BONI, Valdete. De agricultoras a camponesas: o movimento de mulheres camponesas de Santa Catarina e suas práticas. Florianópolis. Tese (Doutorado em Sociologia Política). Universidade Federal de Santa Catarina, 2012.

BONI, Valdete. Movimento de Mulheres Camponesas: um movimento camponês e feminista. Revista Grifos, Chapecó, v. 35, n. 34, p. 67-88, 2013.

BORDALO, Caroline A. Os caminhos da representação política: um estudo a partir dos movimentos de mulheres rurais. Trabalho apresentado no II Seminário Nacional Movimentos Sociais, Participação e Democracia. Florianópolis, v. 25, 2007.

BORDALO, Caroline. Os caminhos da política: o sindicalismo rural e os movimentos de mulheres trabalhadoras rurais de Pernambuco. Seropédica. Tese (Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade). Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2011.

BRAH, Avtar. Diferença, diversidade, diferenciação. cadernos pagu, Campinas, n. 26, p. 329-376, 2006.

BRUMER, Anita. Previdência social rural e gênero. Sociologias, Porto Alegre, v. 4, n. 7 (jan./jun. 2002), p. 50-81, 2002.

BUTTO, Andrea. Movimentos sociais de mulheres rurais no Brasil: a construção do sujeito feminista. Recife. Tese (Doutorado em Sociologia). Universidade Federal de Pernambuco, 2017.

BUTTO, Andrea. Políticas para as mulheres rurais: autonomia e cidadania. In: BUTTO, Andrea; DANTAS, Isolda (orgs.). Autonomia e cidadania: políticas de organização produtiva para as mulheres no meio rural. Brasília : Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2011.

BUTTO, Andrea (orgs.) et al., Mulheres rurais e autonomia: formação e articulação para efetivar políticas públicas nos Territórios da Cidadania. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2014.

DE PAULA, Fernanda Folster. O patriarcado da terra e a luta anti-patriarcal do Movimento de Mulheres Camponesas em Santa Catarina. Campinas. Dissertação (Mestrado em Sociologia). Universidade Estadual de Campinas, 2020.

FARIA, Nalu. Economia feminista e agenda de luta das mulheres no meio rural. In: Butto, Andrea (orgs.) et al. Estatísticas Rurais e a Economia Feminista: Um olhar sobre o trabalho das mulheres. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2009.

FARIA, Nalu. Mulheres rurais na economia solidária. In: BUTTO, Andrea; DANTAS, Isolda (orgs.). Autonomia e cidadania: políticas de organização produtiva para as mulheres no meio rural. Brasília : Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2011.

FARIA, Nalu; MORENO, Renata (orgs.). Análises feministas: outro olhar sobre a economia e a ecologia. São Paulo, SOF, 2012, 104 p. (Coleção Cadernos Sempreviva, Série Economia e Feminismo 3).

FARIA, Nalu; MORENO, Renata (orgs.). Cuidado, trabalho e autonomia das mulheres. São Paulo: SOF, 2010, 80 p. (Coleção Cadernos Sempreviva. Série Economia e Feminismo, 2).

LA VIA CAMPESINA. Struggles of La Via Campesina for agrarian reform, and the defense of life, land and territories. Harare: International Secretariat, 2016.

LAVALLE, Adrian Gurza et al. Movimentos sociais, institucionalização e domínios de agência. In:

LAVALLE, Adrian Gurza et al. Movimentos sociais e institucionalização: políticas sociais, raça e gênero no Brasil pós-transição. EdUERJ, 2018.

MARCHA DAS MARGARIDAS. Plataforma política Marcha das Margaridas 2019: Por um Brasil com soberania popular, democracia, justiça e livre de violência. Brasília: CONTAG, 2019.

MCADAM, Doug; TARROW, Sidney; TILLY, Charles. Para mapear o confronto político. Lua Nova, São Paulo, n. 76, p. 11-48, 2009.

MOVIMENTO DE MULHERES AGRICULTORAS. A luta das mulheres agricultoras em Santa Catarina. Florianópolis: Publicação do gabinete da deputada Luci Choinaski, 1992.

MOVIMENTO DE MULHERES CAMPONESAS. Nenhuma trabalhadora sem documentos (Cartilha). Passo Fundo: Secretaria Nacional do MMC, 2004.

MOVIMENTO DE MULHERES CAMPONESAS. Organizar a base, produzir alimentos saudáveis, construir caminhos de libertação. Passo Fundo: Secretaria Nacional do MMC, 2007.

MOVIMENTO DE MULHERES CAMPONESAS. Feminismo camponês e popular (Cartilha). Passo Fundo: Associação nacional de Mulheres Camponesas, 2018.

MOVIMENTO DE MULHERES CAMPONESAS - SANTA CATARINA. Uma História Organização Lutas e Conquistas (Cartilha). Chapecó: Secretaria Estadual do MMC, 2008.

NIEMEYER, Carolina Burle de. Contestando a governança global: a Rede Transnacional de Movimentos Sociais Via Campesina e suas relações com a FAO e OMC. Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2006.

NOBRE, Miriam. Agroecologia e economia feminista: Tecendo a sustentabilidade da vida. Revista NEADS, Boituva, v.1, n.1, 2020, s/p.

PARK, Clara Mi Young; WHITE, Ben; JULIA. We are not all the same: taking gender seriously in food sovereignty discourse. Third World Quarterly, London, v. 36, n. 3, p. 584-599, 2015.

SEOANI, José; ALGRANATI, Clara. Coordenadoria Latino-americana de Organizações do Campo (Verbete). In: SADER, Emir (Org), Latinoamericana: enciclopédia contemporânea da América Latina e do Caribe. São Paulo: Boitempo, 2006.

ROSSET, Peter; MARTÍNEZ-TORRES, María Elena. La Vía Campesina y Agroecología. La Vía Campesina’s Open Book: Celebrating 20 years of struggle and Hope, 2013.

TARROW, Sidney. O poder em movimento. Movimentos sociais e confronto político. Petrópolis: Editora Vozes, 2009.

Published

2023-06-21