A gordura trans: entre as controvérsias científicas e as estratégias da indústria alimentar

Autor/innen

  • Marília Luz David Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil
  • Julia S. Guivant UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7984.2012v11n20p49

Abstract

Entre os riscos alimentares modernos, o decorrente da gordura trans destaca-se como um dos que se tornaram parte do cotidiano. A gordura trans fabricada industrialmente foi considerada uma alternativa saudável para a produção de alimentos e passou a ser amplamente utilizada pela indústria de alimentos a partir da segunda metade do século XX. Esta gordura foi considerada um substituto mais saudável para a gordura animal. No entanto, em 1990 teve início uma controvérsia científica, com a publicação de um artigo em um dos principais periódicos científicos da área médica que relacionou o consumo de gordura trans à ocorrência de doenças cardiovasculares. Neste artigo analisamos primeiro como se consolidou a gordura trans como risco alimentar e quais foram as modificações realizadas pela indústria alimentar. Finalmente apontamos o paradoxo sobre como, apesar da onipresença de rótulos “Livre de gordura trans”, esta continua presente no cotidiano, consumida em pequenas quantidades em diferentes produtos.

Autor/innen-Biografien

Marília Luz David, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil

Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Sociologia Política da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mestre em Sociologia Política (UFSC), integrante do Instituto de Pesquisa em Risco e Sustentabilidade (IRIS). Contato: mariliadavid@hotmail.com.

Julia S. Guivant, UFSC

Professora do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), coordenadora do Instituto de Pesquisa em Risco e Sustentabilidade (IRIS), pesquisadora do CNPq (S.Net). Contato: juliaguivant@gmail.com.

Veröffentlicht

2012-06-06

Ausgabe

Rubrik

Dossiê Temático