Mulheres rurais, movimento social e participação: reflexões a partir da Marcha das Margaridas
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7984.2016v15nesp1p261Abstract
O artigo traz algumas considerações sobre a atuação dos movimentos de mulheres rurais, tomando como objeto de reflexão a Marcha das Margaridas, uma ação coletiva protagonizada por mulheres do campo e da floresta, que ocorre a cada quatro anos em Brasília. Considerando-a como parte do processo histórico de organização das mulheres trabalhadoras rurais, procuro resgatar aqui a emergência dos movimentos de mulheres rurais situados no contexto da abertura democrática da década de 1980, e sua atuação em anos recentes, no decorrer dos quais posiciono a Marcha das Margaridas. O artigo mostra que, apresentando uma transformação tanto na sua estrutura e dinâmica organizativa quanto no seu aparecimento público, a Marcha das Margaridas, atuando em rede, tem produzido visibilidade às mulheres do campo e da floresta, tem criado impacto na esfera pública e obtido conquistas para a cidadania, mostrando-se capaz de dialogar com o Estado e incidir sobre as políticas públicas.
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