Controlling politicians: judicial behavior, criminal control and interbranch relations at the Brazilian Supreme Court

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7984.2022.e90213

Keywords:

Brazilian Supreme Court, Politicians, Judicial behavior, Criminal control

Abstract

Which are the possibilities of control over the political class exercised by the Brazilian Supreme
Court? How does this attribution help to explain its behavior? Having as subject the court as a
sphere of control of political actors, we systematize this attribution and map its potentialities, chal-
lenges, and interactions with different competencies. We also identify contributions of strategic
approaches that can be promising for empirical development and differences from which we open
doors to formulate new theories and research designs. As a result, we argue that the control of
the political class by the STF occurs in criminal and political dimensions and entails specific costs
and incentives considering their institutional design and external actors. We also propose that the
interaction between attributions reveals novel facets of judicial behavior, highlighting potential
bargains, benefits, and retaliations between lawsuits with distinct institutional designs but similar
subject matters.

References

ARANTES, R. B. Judiciário e política no Brasil. São Paulo: Idesp; Sumaré, 1997.

ARANTES, R. B. Mensalão: um crime sem autor? In: MARONA, M. C.; DEL RÍO, A. (org.). Justiça no Brasil às Margens da Democracia. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2018. p. 238-289.

ARANTES, R. B. STF e Constituição policy-oriented. Suprema: revista de estudos constitucionais, Brasília, v. 1., n. 1, p. 299-342, jan./jun. 2021.

ARANTES, R. B.; MOREIRA, T. M. Q. Democracia, instituições de controle e justiça sob a ótica do pluralismo estatal. Opinião Pública [online], v. 25, n. 1, p. 97-135, 2019.

ARAÚJO, M. M. Comportamento Estratégico no Supremo Tribunal Federal. 2017. 106 p. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2017.

ARGUELHES, D. W.; RIBEIRO, L. M. Ministrocracia: o Supremo Tribunal individual e o processo democrático brasileiro. Novos Estudos CEBRAP, v. 37, n. 1, p. 13-32, 2018.

ARGUELHES, D. W.; HARTMANN, I. Timing Control without Docket Control: How Individual Justices Shape the Brazilian Supreme Court’s Agenda. Jornal of Law and Courts, v. 5, n. 1, p. 105-140, 2017.

ARGUELHES, D. W.; SÜSSEKIND, E. Building judicial power in Latin America. Revista Uruguaya de Ciencia Política, v. 27, n. 1, p. 175-196, 2018.

ARMANI, G. F. Controle judicial de mandatos: Supremo Tribunal Federal e parlamentares federais (1988-2022). 226 p. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP). Departamento de Ciência Política. São Paulo, 2023.

ARMANI, G. F. O processo decisório do Supremo quando provocado a interferir em cargos políticos: tempos de resposta e individualização das decisões (2015-2017). Caderno de Estudos Sociais e Políticos, v. 6, p. 36-61, 2018.

AVRITZER, L.; KERCHE, F.; MARONA, M. C. Governo Bolsonaro: retrocesso democrático e degradação política. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2021.

BARBOZA, D. P. As denúncias de compra de votos como estratégia eleitoral: análise da relação entre denúncias de compra de votos e a dinâmica da competição eleitoral nas eleições municipais de 2012 em São Paulo. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP). Departamento de Ciência Política. São Paulo, 2015.

BOSE, B. P. C.; RAO, M. V. S. Koteswara. Criminalisation of politics: need for fundamental reform. The Indian Journal of Political Science, v. 66, n. 4, p. 733-754, 2005.

COUTO, C.; ARANTES, R. B. Constituição, Governo e Democracia no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 21, n. 61, p. 41-62, 2006.

DA ROS, L. Decretos Presidenciais no Banco dos Réus: análise do controle abstrato de constitucionalidade de medidas provisórias pelo Supremo Tribunal Federal no Brasil (1988-2007). 2008. 212 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 2008.

DA ROS, L.; TAYLOR, M. Supremo Tribunal Criminal e as Elites Políticas. In: ARANTES, R. B.; ARGUELHES, D. W. Livro Mare Incognitum. (no prelo).

EPSTEIN, L. Some Thoughts on the Study of Judicial Behavior. William & Mary Law Review, v. 57, p. 2017-2073, 2016.

EPSTEIN, L.; KNIGHT, J. The Choices Justices Make. Washington, D.C.: Congressional Quarterly Press, 1998.

EPSTEIN, L; WEINSHALL, K. The Strategic Analysis of Judicial Behavior. Cambridge: Cambridge University Press, 2021.

FALCÃO, J.; PEREIRA, T.; ARGUELHES, D. W.; RECONDO, F. O Supremo Tribunal Criminal: o Supremo em 2017. Belo Horizonte: Letramento, 2018.

GIBSON, J. L.; CALDEIRA, G. A.; BAIRD, V. A. On the Legitimacy of National High Courts. American Political Science Review, v. 92, n. 2, p. 343-358, jun. 1998.

GUIMARÃES, L. G. Participação Social no STF: repensando o papel das audiências públicas. Revista Direito e Práxis, v. 11, n. 1, p. 236-271, 2020.

GOMES NETO, J. M. W.; CARVALHO, E. Pretores Condenando a Casta? A Atuação do Supremo Tribunal Federal no Julgamento do Foro Privilegiado. Revista de Estudos Empíricos em Direito, v. 8, p. 1-30, 2021.

LIMA, Flavia Danielle Santiago. Perdedores no Congresso Nacional e no STF? A judicialização das questões interna corporis do Legislativo. Revista Jurídica da Presidência, v. 18, n. 115, p. 307-330, 2016.

MADEIRA, L. M. STF como ator político no Brasil: o papel do tribunal no julgamento de ações de políticas sociais entre 2003 e 2013. Revista Debates, v. 8, n. 3, p. 57-95, set./dez. 2014.

MARCHETTI, V. E. Poder Judiciário e Competição Política no Brasil: uma análise das decisões do TSE e do STF sobre as regras eleitorais. 2013. 233f. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2013.

MARCHETTI, V.; CORTEZ, R. A judicialização da competição política: o TSE e as coligações eleitorais. Opinião Pública, Campinas, v. 15, n. 2, p. 422-450, nov. 2019.

MARIANO SILVA, J. Mapeando o Supremo: as posições dos ministros do STF na jurisdição constitucional (2012-2017). Novos Estudos CEBRAP, v. 37, n. 1, p. 35-54, 2018.

MARONA, M. C.; ROCHA, M. M. Democratizar a jurisdição constitucional? O caso das audiências públicas no Supremo Tribunal Federal. Revista de Sociologia e Política, v. 25, n. 62, p. 131-156, 2017.

MARONA, M. C.; BARBOSA, L. V. Q. Protagonismo Judicial no Brasil: Do que Estamos Falando? In: MARONA, M. C.; DEL RÍO, A. (org.). Justiça no Brasil: às margens da democracia. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2018. p. 128-150.

MARTINS, R. Pontos de Divergência: Supremo Tribunal Federal e comportamento judicial. São Paulo. 2018. 102 f. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.

OLIVEIRA, F. L. Processo decisório no Supremo Tribunal Federal: coalizões e “panelinhas”. Revista de Sociologia e Política, v. 20, n. 44, p. 139-153, nov. 2012.

OLIVEIRA, F. L. Processo decisório no Supremo Tribunal Federal: como votam seus ministros. In: MARONA, M.; C.; DEL RÍO, A. (org.). Justiça no Brasil às margens da democracia. Belo Horizonte: Arraes Editores: 2018. p. 251-274.

OLIVEIRA, V. E. Judiciário e Privatizações no Brasil: Existe uma Judicialização da Política? Dados, v. 48, n. 3, p. 550-587, 2005.

POGREBINSCHI, T. Judicialização ou representação? Política, direito e democracia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

RODRIGUES, F. A. Lava Jato: aprendizado institucional e ação estratégica na Justiça. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2020.

RODRIGUES, F. A.; ARANTES, R. B. Supremo Tribunal Federal e a presunção de inocência: ativismo, contexto e ação estratégica. Revista Estudos Institucionais, v. 6, n. 1, p. 21-54, jan./abr. 2020.

RIBEIRO, L. M.; ARGUELHES, D. W. Preferências, Estratégias e Motivações: pressupostos institucionais de teorias sobre comportamento judicial e sua transposição para o caso brasileiro. Revista Direito e Práxis, v. 4, n. 7, p. 85-121, 2013.

SOMBRA, T. L. S. Supremo Tribunal Federal representativo? O impacto das audiências públicas na deliberação. Revista Direito GV, v. 13, n. 1, p. 236-273, 2017.

SWEET, A. S. Governing with Judges. Constitutional Politics in Europe. Oxford: Oxford University Press, 2000.

VIEIRA, O. V. Supremocracia. Revista Direito GV, v. 4, n. 2, p. 441-464, jul./dez. 2008.

WESTERLAND, C. L. The Strategic Analysis of Judicial Behavior and the Separation of Powers. In: EPSTEIN, Lee; LINDQUIST, Stefanie A. The Oxford Handbook of U.S. Judicial Behavior. Oxford: Oxford University Press, 2017.

Published

2023-08-23