Blood on the net:

menstrual market, menstruapps and technopolitics of resistances

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7984.2022.e91483

Keywords:

Menstruapps Flo, Menstrual market, Empowerment, Menstrual activism, Tecopolitics of resistance

Abstract

From the approach to a still initial research field, this article discusses menstruation as a technopolitical issue, considering the formation of menstrual activism groups in South American countries and the growing extractivism of biological and physiological data that occurs through mobile apps for monitoring the menstrual cycle. The menstruapp Flo, serves as an experimental field for this discussion in which "empowerment" appears as a kind of floating term that goes from market to activism and finds its limit in the individualizing and neoliberal proposal. Facing the market captures and the seduction of digital technologies, is it possible to produce in the Global South techno-politics of resistance to a global market of intimate data extraction? The answer provided in this article is optimistic and takes as an empirical example the Colombian project of the Escuela de Educación Menstrual Emacipadas as a space of resistance in the Global South against the colonizing technologies of the North.

References

ALAATTINOĞLU, Daniela. Rethinking Explicit Consent and Intimate Data: The Case of Menstruapps. Feminist Legal Studies, p. 1-23, 2022.

ARNDT, Gilmara Joanol et al. “Como uma garota”: novas regras na publicidade de absorventes. Revista Estudos Feministas, 2018, v. 26, n. 2.

DE SOUSA SANTOS, Boaventura. Epistemologias do Sul. Revista Crítica de Ciências Sociais, v. 80, p. 5-10, 2008.

BOBEL, Chris. New blood: Third-wave feminism and the politics of menstruation. Rutgers University Press, 2010.

BRUNO, Fernanda. Rastros digitais sob a perspectiva da teoria ator-rede. Revista Famecos, v. 19, n. 3, p. 681-704, 2012.

BRUNO, Fernanda. A economia psíquica dos algoritmos: quando o laboratório é o mundo. NEXO Jornal, Brasil, p. 1-3, 12 jun. 2018.

DRAKE, Victoria E. The impact of female empowerment in advertising (femvertising). Journal of Research in Marketing, v. 7, n. 3, p. 593-599, 2017.

FELITTI, Karina El ciclo menstrual en el siglo XXI. Entre el mercado, la ecología y el poder femenino. Sexualidad, Salud y Sociedad (22), pp. 175-208. 2016.

FELITTI, Karina y IRRAZÁBAL, Gabriela. “Los no nacidos y las mujeres que los gestaban: significaciones, prácticas políticas y rituales en Buenos Aires”. Revista de Estudios Sociales, 64: 125-137. 2018.

FELIZI, Natasha, VARON, Joana. Menstruapps: Como transformar sua menstruação em dinheiro (para os outros?). Site Chupados, 2017. Disponível em https://chupadados.codingrights.org/menstruappscomo transformar sua menstruacao em dinheiro para os outros/outros/. A cesso em 28/06/2022.

FURTADO, Marcelo. FemTech: o que são e por que você precisa ficar de olho nisso. Convênia. Sem Data. Disponível em: https://blog.convenia.com.br/femtech-o-que-sao-e-por-que-voce-precisa-ficar-de-olho-nisso/. Última consulta em 19/10/22.

GÓMEZ NICOLAU, Emma; MARCO AROCAS, Elisabet. Desafiando las reglas: articulaciones políticas del activismo menstrual. Revista Española de Sociología, número 29, suplemento 3 (1). 2020.

HAMLIN, Cynthia; PETERS, Gabriel. Consumindo como uma garota: subjetivação e empoderamento na publicidade voltada para mulheres. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, p. 167-202, 2018.

JANUÁRIO, Soraya Barreto. Feminismo de mercado: um mapeamento do debate entre feminismos e consumo. Cadernos Pagu (61), e216112, 2021.

LIMA, Isabel. Privacidade em Aplicativos Móveis de Saúde Feminina. Tese de Doutorado Programa de Graduação em Sistemas de Informação do Centro de Informática Universidade Federal de Pernambuco. 2021.

MANICA, Daniela; NUCCI, Marina. Sob a pele: implantes subcutâneos, hormônios e gênero. Horizontes Antropológicos, v. 23, p. 93-129, 2017.

MEJÍAS, Ulises; COULDRY, Nick. Colonialismo de datos: repensando la relación de los datos masivos con el sujeto contemporáneo. Virtualis, v. 10, n. 18, p. 78-97, 2019.

MILAN, Stefania; TRERÉ, Emiliano. Big data from the South (s): Beyond data universalism. Television & New Media, v. 20, n. 4, p. 319-335, 2019.

MOROZOV, Evgeny. Big Tech. São Paulo: Ubu Editora, 2018.

MOUTINHO, Heloisa de Oliveira. Múltiplas Fridas: reauratização e experiência estética na era da reprodutibilidade técnica midiatizada. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design, da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, campus de Bauru, 2021.

OLIVEIRA, Débora Prado de; ARAÚJO, Daniela Camila de; KANASHIRO, Marta Mourão. Tecnologias, infraestruturas e redes feministas: potências no processo de ruptura com o legado colonial e androcêntrico. Cadernos Pagu, (59), e205908. 2020.

PALETTA, Gabriela Cabral. Menstruapps: sobre poder tocar, ser tocada e onde. Revista Tecnologia e Sociedade, v. 14, n. 34, 2018.

PALETTA, Gabriela Cabral; NUCCI, Marina Fisher; MANICA, Daniela Tonelli. Aplicativos de monitoramento do ciclo menstrual e da gravidez: corpo, gênero, saúde e tecnologias da informação. Cadernos Pagu, (59), e205908. 2020.

POELL, Thomas; NIEBORG, David; VAN DIJCK, José. Plataformização. Fronteiras-estudos midiáticos, Revista Fronteiras – estudos midiáticos 22(1):2-10 janeiro/abril 2020.

RIBEIRO, Aline Ângela Victoria. A busca por autonomia ginecológica e o conhecimento médico-científico: entre diálogos e disputas. Anais 45º Encontro Anual da ANPOCS- GT05 - Ciência, tecnologia e sociedade. 2020.

SANT’ANNA, Denise Bernuzzi et al. História da Beleza no Brasil. Editora Contexto, 2015.

VAN DIJCK, José; POELL, Thomas; WALL, Martijn. The platform society: public values in a connectie world. Londres: Oxford Press. 2018.

WINKLER, Inga T. Introduction: Menstruation as Fundamental. In: BOBEL, Chris et al. (eds.) The Palgrave Handbook of Critical Menstruation. Palgrave Macmillan, 2020.

Published

2023-06-21

Issue

Section

Thematic Dossier