Local party recruitment: an analysis of the profile of members and incentives for joining political parties in Rio de Janeiro

Authors

  • Marcio Grijó Vilarouca CPDOC/FGV
  • Philippe Guedon Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro/Instituto Maria Quitéria

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7984.2023.e95396

Keywords:

Party affiliation, Political parties, Party recruitment

Abstract

There are a few recent studies in Brazil that have addressed the theme of membership from the internal point of view of party organizations. In  part of this literature, the main limits to the advancement of knowledge reside in the  difficulty of accessing the parties and, once this  barrier is overcome, in the quality of the internal records of the affiliates. In this article we explore the results of a telephone survey resulting from a convenience sample of members of five political parties in the city of Rio de Janeiro – DEM, PRTB, PV, PDT and PT –, seeking to analyze the profile of the members, the type of bond and the degree of party activism. As the main theoretical object, and in conjunction with one of the main debates in the field, aimed at determining the “engine of affiliation”, we will examine the weight of the variable’s ideology or career ambition in the process of joining and/or retaining the party.

Author Biographies

Marcio Grijó Vilarouca, CPDOC/FGV

Doutor em Ciência Política. Professor do CPDOC/FGV. marcio.grijo@fgv.br - https://orcid.
org/0000-0003-0558-8360

Philippe Guedon, Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro/Instituto Maria Quitéria

Doutor em História, Política e Bens Culturais. SME/RJ, philippe_guedon@hotmail.com - https://orcid.org/0000-0003-4221-3306

References

AMARAL, O. do. Por dentro das bases partidárias: uma análise do perfil dos filiados a partidos políticos no estado de São Paulo. Paper preparado para apresentação no Instituto de Iberoamérica, Universidad de Salamanca, 2014, p.1-19.

AMES, B. Os entraves da democracia no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 2003.

AMARAL, Oswaldo. Por dentro das bases partidárias: uma análise do perfil dos filiados a partidos políticos no estado de São Paulo. Paper preparado para apresentação no Instituto de Iberoamérica, Universidad de Salamanca, 2014.

ARAÚJO, C. M. de O. Cultura Política, gênero e mediações entre participação e representação política. Gênero, Niterói, v. 14, p. 11-27, 2014.

ARAÚJO, C.; BORGES, D. O gênero, os elegíveis e os não-elegíveis: uma análise das candidaturas para a Câmara Federal em 2010.In: ALVES, José Eustáquio Diniz; PINTO, Céli Regina Jardim; JORDÃO, Fátima (Org.). Mulheres nas eleições de 2010. São Paulo: ABCP, 2012. p. 337-385.

BALE, T.; WEBB, P.; POLETTI, M. Footsoldiers. Political Party Membership in the 21st Century. London: Routledge, 2019.

BARAS, M; BARBERÁ, O; BARRIO, A; CORREA, P.; RODRÍGUES-TERUEL, J. Party membership in Spain and congress delegates. In: VAN HAUTE, E; GAUJA, A. Party Members and Acti vists. London: Routledge, 2015. p. 17-33.

BERINSKY, A. J.; LENZ, G. S. Education and Political Participation: Exploring the Causal Link. Polit Behav., v. 33, p. 357-373, 2011.

BOBBIO, N. . Direita e Esquerda: Razões e Significados de uma Distinção Política. São Paulo:Editora UNESP, 1995.

CAMPBELL, A.; CONVERSE, P. E.; MILLER, W. E.; STOKES, D. E. The American voter. New York: Wiley, 1960.

CAMPOS, L. A.; MACHADO, C. A cor dos eleitos: determinantes da sub-representação política dos não brancos no Brasil. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 16, p. 121-151, 2015.

CAREY, J.; SHURGART, M. Incentives to Cultivate a Personal Vote: A Rank Ordering of Electoral Formulas. Electoral Studies, 417–439, 1995.

CERVI, E.; BORBA, F. Os diretórios partidários municipais e o perfil sociodemográfico dos seus membros. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 28, p. 65-92, 2019.

CERVI, E. U.; TERRON, S. L.; SOARES, G. A. D. Filiação partidária: uma importante variável esquecida no Brasil. Opinião Pública, v. 26, p. 494-521, 2020.

CODATO, A.; BERLATTO, F.; BOLOGNESI, B. Tipologia dos políticos de direita no Brasil: Uma classificação empírica. Análise Social, v. 4, n. 229, p. 870-897, 2018.

CORADINI, O. L. Representação política e de interesses: bases associativas dos deputados federais de 1999-2007. Sociedade e Estado, Brasília, v. 26, n. 1, p. 197-220, jan./abr. 2011.

CROSS, W.; YOUNG, L. The contours of political party membership in Canada. Party Politics, v. 10, n. 4, p. 427-444, 2004.

DAHL, R. Poliarquia: participação e oposição. São Paulo: Editora da USP, 1997.

DALTON, R. J. Citizenship Norms and the Expansion of Political Participation. Political Studies, v. 56, n. 1, p. 76-98, 2008.

DALTON, R.; WATTENBERG, M. (ed.). Parties without Partisans: Political Change in Advanced Industrial Democracies, Oxford, Oxford University Press, 2000.

DIAS, A. L. V.; KERBAUY, M. T. M. Engajamento cívico e escolaridade superior: as eleições de 2014 e o comportamento político dos brasileiros. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 23, n. 56, p. 149-181, dez. 2015.

DOWNS, A. Uma teoria econômica da democracia. São Paulo: Editora da USP, 1999.

FAPESP. Biblioteca Virtual da FAPESP. Organização e funcionamento da política representativa no estado de São Paulo (1994 e 2014). 2021. Disponível em: https://bv.fapesp.br/pt/bolsas/148540/organizacao-e-funcionamento-da-politica-representativa-no-estado-de-sao-paulo-1994-e-2014/. Acesso em: 28 abr. 2021.

GUARNIERI, F. A força dos partidos “fracos”. Dados, Rio de Janeiro, v. 54, n. 1, p. 235-258, 2011.

KATZ, R.KATZ, R.; MAIR, P. Changing Models of Party Organization and Party Democracy: The Emergence of the Cartel Party. Party Politics, London, v. 1, n. 1, p. 5- 28, 1995.

KATZ, R.; MAIR, P. The Cartel Party Thesis: A Restatement. Perspective on Politics, v. 7, n. 4, p. 753-766, 2009.

KINZO, M. D. G. Os partidos no eleitorado: percepções públicas e laços partidários no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 20, n. 57, p. 65-81, 2005.

KIRCHHEIMER, O. [1966]. A transformação dos sistemas partidários da Europa Ocidental. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, n. 7, p. 349-385, abr. 2012.

LIMA JR., O. B. Democracia e Instituições Políticas no Brasil dos Anos 80. São Paulo: Edições Loyola, 1993.

MACHADO, A. Recrutamento partidário de jovens no Rio Grande do Sul. 2016. 237 f. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, 2016.

MAINWARING, S. Rethinking Party Systems in the Third Wave of Democratization: The Case of Brazil. Stanford: Stanford University Press, 1999

MENEGUELLO, R. PT: A formação de um partido, 1979-1982. São Paulo: Paz e Terra, 1989.

MIGUEL, L. F.; BIROLI, F. Caleidoscópio convexo: mulheres, política e mídia. São Paulo: Ed. Unesp. 2010.

MINGARDI, L. O ciclo da filiação partidária no contexto brasileiro. 2018. 176 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) – Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.

OLIVEIRA, W. J. F. “A arte de resistir às palavras”: Inserção social, engajamento político e militância múltipla. In: SEIDL, E; GRILL, G. (org.). As ciências sociais e os espaços da política no Brasil. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2013. p. 141-175.

PAIVA, D.; BRAGA, M. S. S.; PIMENTEL, J. Eleitorado e partidos políticos no Brasil. Opinião Pública, v. 13, n. 2, p. 388-408, nov. 2007.

PALUDO, J. R. Intensidade da participação de delegados do PT. Paper apresentado no IX Encontro da ABCP, 2014. Disponível em: https://bibliotecadigital.tse.jus.br/xmlui/handle/bdtse/9480?locale-attribute=en (Acesso em 19 dez 23). p. 1-26.

PALUDO, J. R.; BORBA, J.; GIMENES, E. R. Participação de alta intensidade entre os filiados ao partido dos trabalhadores no Brasil. Teoria & Pesquisa, v. 27, p. 189, 2018.

PALUDO, PANEBIANCO, A. Political Parties: Organization & Power. Cambridge: Cambridge University Press, 1988.

PEDERSEN, K.; BILLE, L.; BUCH, R.; ELKLIT, J.; HANSEN, B.; NIELSEN, H. Sleeping or active partners? Danish Party Members at the Turn-of the Millennium. Party Politics, v. 10, n. 4, p. 367-383, 2004.

PERES, P.; MACHADO, A. Uma tipologia do recrutamento partidário. Opinião Pública, Campinas, v. 23, n. 1, jan./abr. 2017.

PUTNAM, R. D. Making democracy work. Civic traditions in modern Italy. Princeton: Princeton University Press, 1993.

RIBEIRO, P. F. Joining a Political Party: Paths to Membership and Activism in Contemporary Brazil. Salamanca: Universidad de Salamanca; Instituto de Iberoamérica, 2015. (Documentos de Trabajo, n. 26).

RIBEIRO, P. F.; AMARAL, O. Party Members and High-Intensity Participation: Evidence from Brazil. Revista de Ciência Política, v. 39, n.3, p. 489-515, 2019.

RODRIGUES, L. M. Partidos, ideologia e composição social: um estudo das bancadas partidárias na Câmara dos Deputados. São Paulo: Editora Edusp, 2002a.

RODRIGUES, L. M. Partidos, Ideologia e composição social: um estudo das bancadas partidárias na Câmara dos Deputados. São Paulo: EDUSP, 2002.

SARTORI, G. Engenharia Constitucional: Como Mudam as Constituições. Brasília, Editora Universidade de Brasília, 1996.

SCARROW, S. Beyond Party Members. Changing approaches to partisan mobilization. Oxford: Oxford University Press, 2015.

SCARROW, S.; GEZGOR, B. Declining memberships, changing members? European political party members in a new era. Party Politics, v. 16, 6, p. 823-843, 2010.

SEARS, D. O. Political socialization. In: GREENSTEIN, F. I.; POLSBY, N. W. (ed.). In F. I. Greenstein, & N. W. Polsby (Handbook of political science. Reading, MA: Addison-Wesley, 1975. v. 2. p. 93-153.

SEYD, P.; WHITELEY, P. Labour’s grass roots: The politics of party membership. Palgrave Macmillan: Oxford University Press, 1992.

SEYD, P.; WHITELEY, P. The Grasroots Members: Who Are they?. In: SEYD, P.; WHITELEY, P. New Labour’s Grasroots. Palgrave Macmillan: Oxford University Press, 2002. p.31-48.

SEYD, P.; WHITELEY, P. British Party Members: An Overview. Party Politics, v. 10, n. 4, p. 355-366, 2004.

SPECK, B. Nem ideológica, nem oportunista: A filiação partidária no contexto pré-eleitoral no Brasil. Cadernos Adenauer, v. 2, p. 107-124, 2013.

SPECK, B.; BRAGA, M. do S.; COSTA, V. Estudo exploratório sobre filiação e identificação partidária no Brasil. Revista de Sociologia e Política, v. 23, n. 56, p. 125-148, dez. 2015.

TAROUCO, G.; MADEIRA, R. M. Os partidos políticos segundo seus estudiosos: análise de um expert survey. Civitas, Porto Alegre, v. 15, n. 1, p. 24-39, 2015.

TAVARES, R. Esquerda e direita: guia histórico para o século XXI. 1ª ed. Rio de Janeiro: Tinta-da-china Brasil, 2015.

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL – TSE. Brasil tem 16,4 milhões de filiados a partidos políticos. 13 jul. 2020. Disponível em: https://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2020/Julho/brasil-tem-16-4-milhoes-de-filiados-a-partidos-politicos. Acesso em: 28 abr. 2021.

VAN BIEZEN, I.; MAIR, P.; POGUNTKE, T. Going, going... gone? Party membership in contemporary Europe. European Journal of Political Research, v. 51, issue 1, p. 24-56, 2011.

VAN HAUTE, E; GAUJA, A. (ed.). Party Members and Acti vists. London: Routledge, 2015.

WHITELEY, P.; SEYD, P.; RICHARDSON, J. True Blues: The Politics of Conservative Party Membership. Oxford: Oxford University Press, 1994.

ZUCCO JR., C. Esquerda, direita e governo: a ideologia dos partidos políticos brasileiros. In: POWER, T. J.; ZUCCO JR. (org.). O congresso por ele mesmo: autopercepções da classe política brasileira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. p. 37-60.

Published

2024-03-08