Dimensões Históricas da Internacionalização: o papel da diplomacia cultural alemã na mobilidade acadêmica transnacional (1919–1945)
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7984.2018v17n38p256Resumen
A internacionalização é considerada um processo fundamental para aperfeiçoamento da qualidade do ensino superior e da pesquisa científica e como fruto da globalização contemporânea e das exigências por ela impostas. A mobilidade transnacional de estudantes e pesquisadores representa um dos principais aspectos da internacionalização, sendo perseguida e enfatizada pelas distintas políticas e atores que a promovem.
O presente artigo analisa a internacionalização como dinâmica histórica que nas primeiras décadas do século XX esteve associada às políticas de diplomacia cultural dos países europeus e Estados Unidos. Nesse sentido, pretende mostrar como ela se articulou com o intenso nacionalismo do período e com o esforço de modificar correlações de força pela conquista de nichos de identificação cultural. A análise se concentra na diplomacia cultural exercida pela Alemanha durante a República de Weimar e o regime nazista, país que esteve no epicentro dos dois conflitos mundiais, onde o incentivo ao intercâmbio de estudantes e acadêmicos assumiu sentidos específicos, referidos ao isolamento internacional pós-Tratado de Versalhes e à ambição de obter hegemonia cultural e política por meio de estratégias que variaram de acordo com o contexto político. Detalhará algumas ações direcionadas aos países latino-americanos, sobretudo ao Brasil.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los artículos y otros trabajos publicados en Política & Sociedade, periódico ligado al Programa de Posgrado en Sociología de la UFSC, pasan a ser propiedad de la Revista. Una nueva publicación del mismo texto, por la iniciativa del autor o de terceros, estará sujeta a expresa mención de su publicación en esta revista, citando la edición y la fecha de publicación.
Esta obra está bajo una Licencia de Creative Commons.