Belief Contexts and Epistemic Possibility
DOI:
https://doi.org/10.5007/%25xResumen
Embora a possibilidade epistêmica apareça em vários debates, tais debates têm tido relativamente pouco contato entre si. G. E. Moore concentrou-se diretamente na análise de usos epistêmicos da expressão ‘É possível que p’, e nisso ele fez duas suposições fundamentais. Primeiro, pressupôs que os enunciados de possibilidade epistêmica sempre expressam a posição epistêmica de uma comunidade, em vez da posição de um falante individual. Segundo, pressupôs que todos os usos epistêmicos de ‘É possível que p’ sejam analisáveis em termos de conhecimento, não de crença. Alguns autores mais recentes, inclusive Keith DeRose, apresentam explicações alternativas da possibilidade epistêmica, ao mesmo tempo em que conservam as duas suposições de Moore. Nenhuma dessas pressuposições foi explicitamente contestada, mas a análise de Jaakko Hintikka fornece uma base para tal. Baseando-me na análise de Hintikka, argumento que alguns enunciados de possibilidade epistêmica expressam somente o estado epistêmico individual do falante, e que, contra DeRose, não são enunciados comunitários degenerados mas uma classe existente por si mesma. Afirmo ainda que alguns contextos lingüísticos são antes baseados em crença do que em conhecimento e, em tais contextos, o que é possível para um falante não depende do que ele sabe, mas do que ele acredita.
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