Não-reflexividade e quantificação

Autores/as

  • Jonas Becker Arenhart Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/1808-1711.2012v16n1p33

Resumen

Falando informalmente, o Princípio da Identidade, um dos enunciados considerados como uma das principais “leis da lógica”, nos garante em uma de suas formulações mais conhecidas que todo objeto é idêntico a si mesmo. Sistemas de lógica não-reflexiva, grosso modo, são lógicas em que este princípio não é válido irrestritamente. Uma das dificuldades para estes sistemas provém do uso dos quantificadores: argumenta-se que para que os quantificadores façam sentido, devemos pressupor o conceito de identidade, e deste modo, sistemas de lógica não-reflexiva empregando quantificadores pressupõe a validade de uma forma do princípio da identidade que se desejava derrogar. Argumentaremos que podemos compreender o uso da quantificação em sistemas não-reflexivos sem pressupor a identidade. Faremos isto tanto de um ponto de vista sintático quanto semântico. Finalizamos com algumas considerações sobre a linguagem natural e sua relação com sistemas não-reflexivos.

Biografía del autor/a

Jonas Becker Arenhart, Universidade Federal de Santa Catarina

Membro do Grupo de Lógica e Fundamentos da Ciência. Áreas de interesse: Lógica, Filosofia da Lógica e Fundamentos da Ciência, em especial da mecânica quântica.

Publicado

2012-08-27

Número

Sección

Articles