A geometria como instrumento heurístico da reformulação da termodinâmica na representação de ciclos para a de potenciais

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1808-1711.2017v21n3p291

Resumen

A história mostra que até a década de 1870, os ciclos, expostos pela análise diagramática, especialmente o ciclo de Carnot, eram os principais instrumentos heurísticos da Termodinâmica, tanto para a formulação de leis gerais quanto para a dedução de leis experimentais. A partir daí, esse instrumento cai em desuso com uma rapidez surpreendente, juntamente com a descoberta do fenômeno da transição de fase que se mostra refratária a ser subsumida à formulação da termodinâmica de ciclos. O objetivo do presente trabalho é mostrar as características e as consequências heurísticas da proposta de Gibbs de substituir a abordagem dos diagramas bidimensionais pela geometria de superfícies. A nova abordagem, trabalhada a partir do ambiente da termodinâmica de ciclos e que visava dar conta do fenômeno de transição de fase, dá origem à chamada formulação da termodinâmica de potenciais.

Biografía del autor/a

Jojomar Lucena Silva, FFLCH–USP

Doutor em Filosofia pela USP. Lattes: http://lattes.cnpq.br/2867723826367744

José Raimundo Novaes Chiappin, Universidade de São Paulo - USP

Professor Associado do Depto de Economia da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Lattes: http://lattes.cnpq.br/1457874228169051

Publicado

2018-05-07

Número

Sección

Articles