Como ler o primeiro parágrafo de “Sobre o sentido e a referência”

Autores/as

  • Filipe Martone Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

DOI:

https://doi.org/10.5007/1808-1711.2021.e78758

Palabras clave:

Masculinidade e Violência, Violência, Violência Doméstica, Subjetividade

Resumen

Neste artigo ofereço uma interpretação mais frutífera do Problema de Frege como formulado na passagem de abertura de “Sobre o sentido e a referência”. Argumento que essa formulação é problemática sob vários aspectos, e que algumas das noções que Frege invoca para descrever o Problema são totalmente dispensáveis. Uma vez limpo o terreno, é mais provável que enxerguemos o que realmente está em questão. Também mostro como essa interpretação evita a objeção de Glezakos (2009) de que Frege não pode formular o Problema de maneira não-circular.

Biografía del autor/a

Filipe Martone, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Doutorando em Filosofia da Linguagem pelo Departamento de Filosofia da Unicamp

Citas

Boccardi, E. 2014. “Frege’s Puzzle: much ado about nothing?”. Revista de Filosofía de la Universidad de Costa Rica, No. 136, Volumen LIII, pp. 133-146.

Burge, T. 2005. Truth, Thought, Reason: Essays on Frege. Oxford University Press.

Caplan, B. and Thau, B. 2001. “What’s Puzzling Gottlob Frege?”. Canadian Journal of Philosophy, Volume 31, Number 2, pp. 159-200.

Dickie, I. 2008. “Informative Identities in the Begriffsschrift and in ‘On Sense and Reference’. Canadian Journal of Philosophy, Volume 38, Number 2, pp. 269-288.

Frege, G. 1956. “The Thought: a Logical Inquiry”. Mind, New Series, Vol. 65, No. 259, pp. 289-311.

Frege, G. 1963. “Compound Thoughts” Mind, New Series, Vol. 72, No. 285, pp. 1-17.

Frege, G. 1960a. Translations from the philosophical writings of Gottlob Frege. Edited by P. Geach and Max Black. Oxford: Blackwell.

Frege, G. 1960b. The Foundations of Arithmetic: a logico-mathematical enquiry into the concept of number. Translated by J. L. Austin. Second Edition, New York: Harper & Brothers.

Frege, G. 1997. The Frege Reader. Edited by Michael Beaney. Oxford: Blackwell.

Frege, G. 1999. “O pensamento”. Tradução de Paulo Alcoforado. Anais de Filosofia. São João del-Rei, n. 6m pp. 283-298.

Frege, G. 2008. “Pensamentos Compostos. Uma investigação lógica.”. Tradução de Paulo Alcoforado. Educação e Filosofia, 14(27/28), p. 243-268.

Frege, G. 2009. Lógica e Filosofia da Linguagem. Seleção, introdução e notas de Paulo Alcoforado. 2ª edição. São Paulo: EDUSP.

Frege, G. 2018 Conceitografia: uma linguagem formular do pensamento puro decalcada sobre a da aritmética. Introdução, tradução e notas de Paulo Alcoforado, Alessandro Duarte e Guilherme Wyllie. 1ª edição. Rio de Janeiro: Editora do PPGFIL-UFRRJ.

Glezakos, S. 2009. “Can Frege Pose Frege’s Puzzle?” In The Philosophy of David Kaplan. J. Almog et al. (Eds.), 202-207.

Kripke, S. 2011. “A puzzle about belief”. In Philosophical Troubles: Collected Papers, Volume I. Oxford: Oxford University Press.

Mendelsohn, R. 2005. The Philosophy of Gottlob Frege. New York: Cambridge University Press.

MacFarlane, J. 2002. “Frege, Kant, and the Logic in Logicism”. The Philosophical Review, Vol. 111, No. 1.

Ruffino, M. 2014. “Frege’s Puzzle: can we pose it on his behalf?”. Revista de Filosofía de la Universidad de Costa Rica, No. 136, Volumen LIII, pp. 35-40.

Salmon, N. 1986. Frege's Puzzle. Cambridge, Mass: MIT Press.

Salmon, N. 1992. “On Content”. Mind, New Series, Vol. 101, No. 404, pp. 733-751.

Taschek, W. 1992. “Frege's Puzzle, Sense, and Information Content”. Mind, Vol. 101.404, pp. 767-791.

Unnsteinsson, E. 2019. Frege’s puzzle is about identity after all. Philosophy and Phenomenological Research, 99(3): 628–643.

Valente, M., & Boccardi, E. 2020. Frege’s puzzle is here to stay: triviality and informativity in natural languages. Manuscrito: Revista Internacional De Filosofia, 43(1), 115–150.

Publicado

2021-12-15

Número

Sección

Articles