Locke on the Epistemological Status of Scientific Laws
DOI:
https://doi.org/10.5007/%25xResumo
Este artigo objetiva defender Locke contra a acusação de Quine, feita em seu famoso artigo sobre os “dois dogmas,” de que a teoria do conhecimento de Locke tem graves falhas, não apenas por assumir os dogmas, mas também por adotar uma versão “intoleravelmente restritiva” do dogma do reducionismo. Mostramos aqui que, em sua análise do status epistemológico das leis científicas, Locke foi efetivamente além do estreito empirismo de idéias que subjaz a sua versão do reducionismo. Isso foi feito em três estágios. Primeiro, para escapar do idealismo, ele introduziu a noção de “conhecimento sensível da existência particular de seres finitos fora de nós,” ampliando assim sua definição inicial de conhecimento em termos de “percepção do acordo ou desacordo das idéias — uma definição compatível com a interpretação de Quine. Em segundo lugar, depois de mostrar que virtualmente não podemos ter nenhum conhecia noção de “conhecimento sensível” a proposições particulares de “coexistência” em substâncias, apelando para a noção de “probabilidade” pa-ra tratar de suas generalizações indutivas e, em particular, das leis fenomenológicas da ciência. Finalmente, reconhecendo a presença essencial de leis hipotéticas e não-fenomenológicas na ciência, Locke antecipou muito das concepções contemporâneas sobre seu papel e natureza, inclusive, notadamente, uma versão branda do holismo epistemológico defendido por Quine.
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