Davidson's Externalism and Swampman's Troublesome Biography
DOI:
https://doi.org/10.5007/%25xResumo
Depois dos trabalhos seminais de Putnam (1975), Burge (1979), e Kripke (1982), a próxima contribuição importante para o externalismo é certamente a de Davidson (principalmente 1987, 1988, 1989, 2001). Ao criticar as posições desses filósofos, Davidson elaborou sua própria marca de externalismo. Apresentaremos primeiro algumas características do externalismo de Davidson (a importância das conexões histórico-causais para a fundamentação da linguagem e do pensamento, para a explicação de como a linguagem pode ser aprendida, e como as atitudes podem ser identificadas pelo intérprete, e finalmente como o conteúdo mental é determinado pelo recurso à idéia de triangulação), para preparar a discussão de alguns problemas. Discutimos então duas questões no externalismo de Davidson. Primeiro, como reconciliar o fato de que fatores externos determinam o conteúdo mental, como Putnam, Burge e o próprio Davidson convincentemente argumentaram, com o fisicalismo de ocorrências, a tese de que eventos mentais são idênticos a eventos físicos ocorrendo “no cérebro” (ou a tese de que os eventos mentais supervm localmente em atividades cerebrais)? O segundo grande problema é como reconciliar a autoridade de primeira pessoa com algumas aparentes conseqüências do externalismo, principalmente de que deveríamos conhecer as partes relevantes de nosso ambiente (natural e social) de modo a conhecer o conteúdo de nossos próprios pensamentos? Argumentamos que a resposta de Davidson à primeira questão não é bem sucedida, enquanto que sua resposta à segunda foi um avanço.
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