Desarrollo, causas remotas e historia natural
DOI:
https://doi.org/10.5007/1808-1711.2009v13n1p29Resumo
Partindo da premisa de que uma causa próxima é aquela cujos efeitos podem ser registrados nos estados de um organismo individual, sustentarei neste trabalho que o que define uma causa remota é o fato de que seus efeitos possam ser registrados na evolução de linhagens, e não simplesmente em estados populacionais. Isso, por outra parte, não somente nos permitirá entender em que sentido as restrições ontogenéticas devem ser comprendidas como causas remotas dos fenômenos evolutivos; mas também nos permitirá colocar em evidência o caráter eminentemente histórico da biologia evolucionaria do desenvolvimento que Wallace Arthur menoscabou em Biased Embryos and Evolution. Assim, e seguindo esta última linha de raciocínio, também procurarei mostrar que, ainda que a ação dessas ditas restrições ontogenéticas possa verificar-se além dos limites de uma população ou espécie particular, isso não implica que estejamos assistindo a um retorno do pensamento tipológico na biologia evolucionária.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
![Licença Creative Commons](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/3.0/88x31.png)
A obra Principia de http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/principia/index foi licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Com base na obra disponível em www.periodicos.ufsc.br.