Once More Unto The Breach: Strawson's Anti-sceptical View

Autores

  • Marco Antonio Franciotti Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/1808-1711.2009v13n2p137

Resumo

Neste artigo, pretendo reabilitar a estrategia de Strawson contra 0 ceticismo. Primeiro, apresento sua antiga tentativa, que gerou a polêmica sobre a adequação dos argumentos transcendentais contra o cético. Eu introduzo a principal objeção de Stroud, segundo a qual o ponto de vista de Strawson não pode funcionar porque nao considera a visao do mundo exterior na qual o cético se baseia a fim de desafiar nossas alegações de conhecimento. Feito isso, eu apresento a última tentativa de Strawson, que se baseia numa estratégia naturalista de inspiração Humeana. Eu mostro que seu naturalismo einaceitável por dois motivos: primeiro, porque reproduz a estrutura de prova dos argumentos transcendentais e acaba empregando um prova racional para neutralizar provas racionais em geral; e segundo, porque ela se ajusta à recomendação do cético de que devemos viver de acordo com nossas inclinações naturais sem jamais tentar justificar nossas crenças. Na última seção, afirmo que é possível reabilitar os argumentos transcendentais como provas anticéticas válidas se mostrarmos que nao faz sentido entreter a ideia de uma coisa em si mesma completamente à parte de nossos poderes de conceitualização.

Biografia do Autor

Marco Antonio Franciotti, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui graduação em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1981) , mestrado em Mestrado Em Lógica e Filosofia da Ciência pela Universidade Estadual de Campinas (1989) e doutorado em Doutorado Em Filosofia pela University of London (1995) . Atualmente é Professor Adjunto IV da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Filosofia , com ênfase em História da Filosofia. Atuando principalmente nos seguintes temas: ceticismo, Certeza, conhecimento, transcendental.

Publicado

2009-01-01

Edição

Seção

Artigos