Acerca da taxonomia do mental para contextos que requerem neutralidade

Autores

  • Filipe Lazzeri Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5007/1808-1711.2012v16n3p365

Resumo

Os predicados psicológicos (ou mentais) ordinários e os fenômenos aos quais nos remetemos através deles podem ser agrupados em diferentes categorias. Por exemplo, costuma-se agrupar fenômenos tais como os de crença e expectativa em uma categoria de “atitudes proposicionais”, enquanto que sensações, como as de dor e coceira, em uma categoria distinta. Qual seria uma taxonomia do mental plausível para se adotar em contextos como o de um livro de introdução à filosofia da mente, isto é, quando se deseja partir de pressupostos apenas mínimos sobre as características desses predicados e fenômenos? Este artigo (1) sugere alguns desideratos e princípios para tal taxonomia; (2) expõe e examina criticamente alguns casos de taxonomias feitas em livros de introdução à filosofia da mente; e (3) propõe o esboço de uma taxonomia alternativa (para o mesmo tipo de contexto).

Biografia do Autor

Filipe Lazzeri, Universidade de São Paulo

É doutorando em Filosofia pela Universidade de São Paulo e bolsista FAPESP. Possui mestrado e graduação em Filosofia pela Universidade de Brasília.

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Publicado

2012-09-23

Edição

Seção

Artigos